
sábado, 29 de maio de 2010
ROUPA PARA TRABALHAR, ESTUDAR E FAZER ENTREVISTA

O BEM QUE COMPENSA

Rosabeth Moss Kanter, professora da Harvard Business School, afirma em seu novo livro que, ao servir bem à sociedade, grandes empresas conseguem atrair os jovens mais brilhantes, ampliar a inovação, descobrir novos mercados e bater a concorrência
Por Edson PortoRosabeth Moss Kanter é uma das raras mulheres no mundo alçadas a guru dos negócios. Professora da Harvard Business School e autora ou coautora de quase duas dezenas de livros sobre gestão, ela retorna ao debate sobre o tema com sua mais nova obra, SuperCorp: How Vanguard Companies Create Innovation, Profits, Growth and Social Good (algo como “Supercorporações: como companhias de vanguarda criam inovação, lucros, crescimento e bem-estar social”). No livro, a professora apresenta corporações que, além de lucrativas e sustentáveis, estão preocupadas com seu impacto nas sociedades em que estão inseridas. O trabalho é resultado de uma pesquisa de três anos e 350 entrevistas com pessoas em postos-chave das 15 empresas perfiladas. Entre as escolhidas, aliás, está o brasileiro Banco Real – um exemplo de sucesso, segundo a autora.
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Socióloga de formação, Rosabeth sempre esteve interessada na intersecção entre questões sociais e empresariais. Um de seus primeiros livros a fazer sucesso tratou das diferenças entre homens e mulheres nas empresas. Ao longo da carreira, ela se especializou em estratégia, inovação e gestão de mudanças. Nesta entrevista a Época NEGÓCIOS, Rosabeth discorre sobre as “corporações gentis” por diferentes ângulos. Para ela, essas empresas ainda são exceções, mas a realidade está mudando.

DNA SOCIAL
Para uma empresa, ter o propósito de servir à sociedade é uma forma de satisfazer aos clientes, obter boa vontade da sociedade e também conseguir uma grande quantidade de inovação – que é a chave do sucesso em economias competitivas. A inovação de empresas que agem assim vem de empregados motivados. Quando as pessoas sentem que suas ações fazem diferença, elas procuram soluções, de maneira pró-ativa, que interessam aos seus clientes. Há muitos exemplos no Brasil. O melhor é o do Banco Real, que tem uma tremenda história de sucesso. Dez anos atrás, quando Fabio Barbosa (hoje presidente do Grupo Santander, ao qual se vincula o Real) e os principais executivos estavam se perguntando como iriam diferenciar o banco e atingir sua ambição de crescimento, eles definiram que o tema principal seria responsabilidade social e ambiental, e que o atendimento ao cliente iria estar no topo das prioridades. Aquela era uma questão de os valores dos executivos se tornarem valores da companhia. Foi uma maneira muito lucrativa de criar uma marca que de fato entregou resultado econômico e um nível maior de responsabilidade social e ambiental. E eles também conseguiram muita inovação.

NOVA CULTURA
No meu livro, não falo do que agora é chamado de responsabilidade social corporativa ou de filantropia. Refiro-me a uma maneira de gerir empresas criando uma cultura que tem valores e princípios usados para guiar decisões. E isso inclui decisões sobre como tratar os próprios empregados. Uma multinacional que estudei em mais de 20 países e que também atua no Brasil, a IBM, é um bom exemplo. Um dos valores da IBM é o respeito pelo indivíduo e a responsabilidade individual. As pessoas lá podem trabalhar de casa se quiserem, elas trabalham em times e não têm chefes, no sentido tradicional, que dizem o que têm de fazer. Os gestores são muito flexíveis se alguém tem um problema pessoal. Eles tentam ser sensíveis e em geral buscam uma solução para que as pessoas continuem a fazer o seu trabalho enquanto cuidam da sua vida.

BOM PARA TODOS
As empresas que pesquisei conseguem unir a preocupação que têm com seu papel social e ambiental aos resultados econômicos. A Procter & Gamble, por exemplo, é agora uma das maiores empresas de consumo do mundo. É muito lucrativa e muito admirada. A empresa salvou seu negócio no Brasil porque encontrou um novo mercado, o de consumidores de baixa renda. Ou seja, oferecer produtos para pessoas que de outra maneira não poderiam comprar melhorou a vida desses consumidores e, ao mesmo tempo, ajudou a companhia a encontrar um novo mercado e a fazer dinheiro.

CETICISMO
Não estou certa de que empresas que realmente focam em seu propósito social são uma tendência para o futuro, mas acredito que deveriam ser. Tenho um capítulo no meu livro no qual levanto todas as questões céticas. Pergunto se as empresas que descrevo são tão boas quanto dizem que são. Pergunto se elas são apenas exceções que não vão influenciar o restante. Acabo concluindo que essas empresas não são perfeitas, mas são bem-sucedidas e aspiram alto, gostariam de ser melhores. Eu diria que esses exemplos são exceções agora, mas há cada vez mais deles e são essas companhias que estão se saindo melhor.
Fonte: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108945-16368,00.html
MAUS HÁBITOS vs BONS HÁBITOS

Recebi estas dicas de uma amiga por e-mail e decidi partilhar com vocês. Na literatura em geral existem muitos "manuais", livros, e-mails e revistas, sempre a nos dizer o que devemos fazer, como nos portar, o que falar seja numa empresa ou em nossas vidas. É possível ter todas as respostas? Acredito que não. Há de se fazer uma análise crítica sempre do que lemos, vemos e ouvimos. Não é aceitar sem pensar, só que muitos ainda o fazem. Refletir sempre.
Talvez essas dicas sejam facilitadoras, que é uma palavra que eu gosto muito e estão bem a calhar. Eu gostei.
Seguem as dicas do consultor Paulo Ricardo Mubarack:
MAUS HÁBITOS
Um profissional é o somatório de sua genética com o que aprendeu na família, na escola, na comunidade e nas empresas onde trabalhou. Tenho conhecido muitas pessoas com genética boa, mas com maus hábitos, o que acaba por prejudicá-las em suas carreiras. São pequenas mas desagradáveis atitudes que atrapalham muita gente e que acabam por desqualificar bons funcionários. Não basta ter conhecimentos técnicos ou gerenciais, é necessário APRENDER A TRABALHAR.
Raramente se ensina para alguém como trabalhar e isto independe da atividade de cada um. Vale para qualquer profissão. Vejamos alguns hábitos muito ruins e freqüentes em nossos profissionais:
NÃO ANOTAR: em alguns cursos, interrompo a aula e digo para minha platéia, que não toma nota de nada: "Vocês não estão assistindo a um show. Isto é um treinamento e quanto mais vocês anotarem, mais vocês aprenderão. Não adianta ficar de braços cruzados apenas me ouvindo".
NÃO UTILIZAR AGENDA: fico muito desapontado quando peço algo para uma pessoa ou quando marco uma reunião e ela não toma nota na agenda. Este mau hábito demonstra pouco caso com o compromisso assumido e aumenta a probabilidade do esquecimento.
NÃO OUVIR: hábito deplorável, muito comum em diretores e presidentes. Quando você fala mais do que ouve, você pára de aprender e fica obsoleto. Ouvir o que outros falam é uma atitude que demonstra inteligência e respeito.
NÃO DAR RETORNO: se um profissional não pode atender ao telefone ou responder imediatamente um e-mail, deve fazê-lo o mais rápido possível, preferencialmente no mesmo dia. Conheço pessoas que jamais dão retorno. Você tem que ligar uma segunda vez.
NÃO SER PONTUAL: péssimo hábito, identificador de absoluta falta de respeito. Há pessoas que SEMPRE se atrasam. Observe a cara ridícula desta gente quando entra em uma reunião ou em um curso e atrapalha a todos!
NÃO TER O MÍNIMO DE ETIQUETA: manifestar PRECONCEITOS, RACISMOS, atender o celular(TELEMÓVEL) no meio de um curso, manter conversas paralelas em uma reunião.
NÃO LER NEM ESTUDAR: profissionais que não sabem pesquisar nem ler nem estudar não são profissionais. São amadores que devem ser imediatamente descartados. Uma empresa não progride com gente ignorante trabalhando em sua equipe.
SER DEFINITIVO DEMAIS: é a característica do burro por convicção. Ele tem opiniões formadas sobre todos os assuntos e jamais se permite análise crítica. Como "sabe tudo", não aprende nada e permanece mergulhado em uma ignorância profunda.
NÃO PERDER A PIADA: são aqueles caras engraçados que fazem todo mundo rir. Um circo de segunda classe talvez fosse o lugar mais adequado para esta gente. Ter bom humor é fundamental, mas estar sempre rindo e contando piadas (especialmente se for para debochar dos colegas ou da própria empresa) é característica de alguma patologia que mereceria ser investigada por um psiquiatra.
NÃO SE PREPARAR PARA UMA REUNIÃO: são profissionais que vão para reuniões e para cursos "de mãos abanando", sem qualquer tipo de preparo. Atitude deplorável, que prejudica a produtividade das atividades e atrapalha o grupo.
PROCRASTINAR: o popular "empurrar com a barriga". São os preguiçosos que sempre deixam algo para amanhã. Não fazem nada rápido e não tem senso de urgência.
SER ADEPTO DE FOFOCAS: expor a própria vida privada e a dos outros. A fofoca, embora possa parecer inofensiva, tem efeitos muito nocivos na produtividade e no ambiente de trabalho.
NÃO TER A VIDA FINANCEIRA ORGANIZADA: aquela velha máxima de deixar os problemas pessoais "atrás da porta" quando se entra no trabalho não funciona. Quem tem a vida financeira e pessoal desorganizada é um profissional de segunda linha, que frequentemente perde o foco e a capacidade de concentração no trabalho.
NÃO CUIDAR DA SAÚDE: noitadas, excesso de peso e falta de preparo físico não prejudicam apenas atletas, prejudicam qualquer profissional. Em um corpo cansado ou doente não existe lugar para o aprendizado e para a produção de boas atividades. Simples assim!
NÃO CUMPRIR COMPROMISSOS: se você precisa entregar um trabalho em uma data definida, você deve entregar, nada menos do que isto. Não cumprir prazos é fatal para um profissional. Não tem tempo? Não gosto e não quero ouvir esta desculpa "furada". Se não há tempo durante o horário normal, faça de madrugada, mas faça! Ensinar a trabalhar! Talvez seja a peça que está faltando no currículo das escolas e dos MBAs, no treinamento das empresas e nas conversas entre pais e filhos.
Fonte:
Paulo Ricardo Mubarack, consultor de gestão, qualidade, administração de pessoas, RH, ISO9001 e autor do livro "Empresas Nuas"
e-maiL:mubarack@terra.com.br
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Quem quer faz. Quem não quer arruma uma desculpa!
Eu ensino as pessoas a administrarem seu tempo e empresas a terem menos urgências. Mas isso não é uma tarefa fácil para a grande maioria. Eu ensino a planejar, a priorizar, a fazer com que a pessoa coloque suas atividades no Neotriad e fique com ele aberto o tempo todo para gerenciar o dia. Parece super simples, mas não é. Eu não tenho que vencer o vilão do tempo, eu tenho que vencer o vilão da zona de conforto. Aquele modus-operandi que todos nós temos, que é criado pela forma como nossos pensamentos são processados em nosso cérebro.
Esse modelo mental é que gera nossa preguiça, nossas desculpas, nossa falta de tempo e realizações. Como vencê-lo? Primeiro é se conscientizar de que você está lutando contra algumas décadas de um modelo antigo pré-estabelecido, contra apenas alguns dias de um novo modelo. Isso requer duas coisas: a primeira é persistência constante, ou seja, todo o dia se forçar a fazer um pouco desse novo modelo que você quer implantar. E o segundo, é achar um motivo forte que te motive a manter esse ritmo.
Por que você quer mais tempo? Quando essa pergunta estiver respondida de forma que realmente toque todas as partes do seu cérebro, da sua alma, do seu coração e do seu ser, pode ter certeza que você achou a forma de vencer seu velho modelo.
Quem quer fazer algo que realmente valha muito a pena, e achar um motivo para isso, vai acontecer, vai fazer. Caso contrário, você vai achar um excelente desculpa para deixar para depois.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
DICAS SOBRE ENTREVISTA DE EMPREGO

quarta-feira, 5 de maio de 2010
DIA DO SILÊNCIO

Olá, no dia 7 de Maio é o dia do silêncio.
Silêncio exterior para ouvir a voz interior.
Estarei das 9hs da manhã até as 9hs da noite, recebendo as pessoas que desejem ter um momento especial para o seu silêncio.
O convite é extensivo a todas as pessoas de qualquer idade, raça, nacionalidade e localidade geográfica.
Como vai funcionar?
Seleccionei algumas técnicas e vamos desfrutar delas ao longo do dia.
Você pode vir a hora que lhe for mais conveniente. Se já estivermos a fazer uma técnica, peço que aguarde um pouco para se integrar na próxima técnica.
Se desejar vir de manhã e voltar no final do dia, venha!!! Quanto mais silêncio… melhor!
Estarei disponível a partir da 9hs e as pessoas não precisam confirmar a presença por email porque consegui um espaço bem grande e por isto não há limitação de nº de pessoas. Temos 300m2 para o nosso silencio.
Peço apenas que tragam almofada ou manta para estar mais confortável.
A morada é na Rua Nova das Icas, 42 – r/c, Leça da Palmeira, é o mesmo prédio onde tenho o consultório, porém nesse dia ficaremos no R/C.
Farei uma breve pausa de 10min as 11.50hs outra pausa de 20min as 14.30hs, outra pausa de 10min as 17.15hs.
Usando o conceito do filme “favores em cadeia”, informe e convide os seus familiares, os amigos, os colegas de trabalho, os vizinhos, as pessoas que precisam de uma “pausa”.
Qualquer dúvida, angelaescada.blogspot.com
Um abraceijo silencioso, Angela Escada
terça-feira, 4 de maio de 2010
APAIXONADOS POR TRABALHO OU WORKLOVERS

Worklover X Workaholic
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É apaixonado pelo trabalho
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É viciado em trabalho.
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Está geralmente satisfeito com o trabalho e sabe lidar melhor com as dificuldades que aparecem.
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É motivado por natureza, mas não necessariamente está satisfeito com o trabalho.
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Se o trabalho vai mal,busca ajuda e soluções para os problemas.
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Se a vida profissional vai mal, sofre e descuida da saúde.
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Trabalha muitas horas por dia sem perceber o tempo passar, mas a satisfação se estende à vida pessoal. Tem equilíbrio.
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Trabalha muitas horas por dia e abandona a vida pessoal.Piora a situação porque foge dos problemas privados “internando-se” mais horas na empresa.
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Se está sobrecarregado, encontra maneiras de priorizar tarefas e abrir espaço na agenda para a vida pessoal.
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Se está sobrecarregado, se estressa e tende a se esforçar mais
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Sofre menos de stress,garantindo saúde mental e física por mais tempo.
| Apresenta mais stress e tem mais chances de sofrer doenças cardiovasculares. |
sexta-feira, 30 de abril de 2010
DIA MUNDIAL DO RISO - 02 de Maio de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Entrevista para o site Saber & Sorrir
Dr.ª Elisangela Dias – Organizações Positivas
Licenciada em Gestão de Recursos Humanos e Pós Graduada em Gestão de Projectos, Coach, consultora na área de recursos humanos, actuando há mais de 15 anos na área de projectos de pesquisa de clima organizacional, recrutamento e selecção de profissionais em empresas de médio e grande porte. Forte actuação na área do voluntariado e da responsabilidade social, educação de jovens e adultos, palestras e cursos profissionalizantes utilizando dinâmicas e jogos.
Autora do blog http://elisbsdias.blogspot.com/ e do site www.elisdias.com
1. De onde surgiu o termo “Organizações Positivas”?
R:O termo Organizações Positivas foi definido por David Cooperrider, que é Professor de Comportamento Organizacional na Universidade Case Western, de Cleveleand, Ohio (Estados Unidos) e diz respeito às organizações que se utilizam da metodologia Appreciative inquire, ou Investigação Apreciativa. É uma metodologia de desenvolvimento organizacional baseada na valorização dos colaboradores.
O objectivo básico da Investigação Apreciativa é tornar uma organização melhor, baseada no que ela já tem de bom, ou seja, que essa organização trabalhe utilizando as melhores práticas.
O grande diferencial da metodologia é que ela não fica apenas numa discussão teórica dos problemas da organização, mas faz com que todos os colaboradores possam actuar como força construtiva para uma mudança.
2. De que forma a Investigação Apreciativa actua para tornar uma organização positiva?
R: A metodologia baseia-se em 5 princípios básicos:
- Construcionista – Onde as organizações são entendidas como construções humanas, ou seja, nossa realidade é construída baseada nas nossas experiências anteriores e, por isso, nosso conhecimento e a organização estão interligados.
- Simultaneidade – O questionamento e a mudança ocorrem simultaneamente. Quando se faz uma questão a alguém, a pessoa que recebe a questão sofre uma mudança de comportamento. A questão apreciativa favorece a auto-estima. As questões que fazemos são parte do processo de mudança.
- Político – Ao olharmos uma obra de arte, podemos ter diversas interpretações, com as organizações humanas ocorre a mesma coisa. Como há diversas interpretações, podemos encontrar o que procuramos nas organizações.
- Antecipação – As pessoas vão para onde se questionam (sonham), assim como as organizações. O recurso mais importante da organização é a imaginação colectiva e o discurso a respeito do futuro. Um dos pontos básicos da antecipação na vida organizacional é que a imagem do futuro é o que, de facto, orienta o comportamento da organização.
- Positivo – A proposta da abordagem positiva é o que agrega e realimenta a organização. Se as questões a serem feitas forem as mais positivas possíveis, maior será a mudança.
3. O que são as Organizações Positivas?
R: São todas as empresas que possuem em seus princípios de actuação e cultura organizacional desenvolver emoções positivas, optimismo, incentiva a criatividade, valoriza a confiança e a cooperação entre todos os colaboradores, além de trabalhar a resiliência, as relações interpessoais, a empatia, a cidadania, os princípios éticos para com o meio ambiente, a organização, os pares e a comunidade.
4. Como tantas fraudes, downsizings, relações negativas entre pessoas e organizações, chefes tóxicos e o desemprego tão presente no mundo todo, como trabalhar a positividade em tempos de tanta negatividade nas organizações?
R: Não podemos negar que esta negatividade existe, que há empresas e gestores que fazem muito mal aos seus colaboradores, que existem gestões desumanas, mas há luz no fim do túnel. Pois existem diversas organizações, desde PMEs até as gigantes, que optaram por actuar de maneira positiva, que mantêm as melhores práticas de trabalho e pouco se fala delas. O sector de recursos humanos tem papel fundamental neste trabalho, pois deve ser o disseminador da positividade. Deve trabalhar junto aos gestores para que estes sejam líderes e não apenas “chefes”, que acompanhem as equipas, a comunicação interna, ao investimento em formação contínua e principalmente em acompanhar o clima organizacional, fazendo inquéritos anuais e avaliações de desempenho e seu respectivo feedback.
5. Fale sobre o clima organizacional nas organizações positivas.
R: O clima organizacional é algo muito subtil e é reflexo da cultura organizacional, e estão intimamente ligados.
O clima organizacional indica o grau de satisfação de todos os seus colaboradores em diferentes aspectos da realidade organizacional, tais como as políticas de recursos humanos, o modelo de gestão, a comunicação interna, a missão da organização, a valorização dos profissionais e se identificam com a cultura da organização.
Nas organizações positivas deve se estimular o melhor das pessoas, bons sentimentos, boas práticas, como por exemplo, se um colega está em apuros necessitando entregar um relatório, os colegas se dispõem a ficar até mais tarde para ajudá-lo.
As organizações positivas reforçam o optimismo natural das pessoas e suavizam o pessimismo natural de outras.
6. São as organizações que influenciam os fundamentos de positividade?
R: Certamente. Pois são as organizações que influenciam o comportamento de seus colaboradores e dos líderes, que podem se tornar mais autoconfiantes, esperançosos, optimistas, com emoções inteligentes e mais resilientes.
7. Como uma organização pode conseguir isto?
R: De maneira muito simples, a começar pela autonomia aos colaboradores, valorizando suas aptidões, valorizando a autoconfiança que é a base da motivação, valorizando sempre o feedback positivo, celebrar os êxitos. Um ambiente de trabalho vibrante e com energia positiva disseminado também promove a autoconfiança.
8. Como o processo de Coaching pode contribuir com as organizações positivas?
R: O processo de Coaching desenvolve uma auto-reflexão positiva e a auto-responsabilização, além de estimular uma escuta activa, de trabalhar com perguntas poderosas e utilizar técnicas da PNL (Programação Neuro Linguística) que trabalha a positividade, as crenças, os propósitos, a missão de cada um e se está de acordo com a missão da organização.
9. Para concluirmos nossa entrevista, ser uma organização positiva não é muito fácil…
R: A positividade na organização implica em esforço contínuo por parte dos gestores e colaboradores, sacrifícios e saber lidar com as decepções da vida organizacional. Gerir positivamente dependerá dos elementos: confiança, apoio, cooperação, transparência, para que a melhora seja contínua. Não há como descuidar. Optimismo e realismo sempre devem andar juntos.
10. De sua experiência pessoal e profissional o que falta ao homem para ser feliz?
R: Acredito que muitas pessoas esperam que a felicidade venha de fora para dentro, quando o contrário é que é verdadeiro. Já que não podemos modificar o passado e o futuro ainda não chegou, temos o presente que como o próprio nome diz é um presente para fazermos as transformações necessárias e sermos felizes.
O autoconhecimento é a porta para ser feliz, a empatia, a auto-reflexão, o optimismo sempre; apesar de todas as dificuldades que possam surgir em nosso caminho, a esperança, o sorrir, além de participar de algum trabalho voluntário, que traz um bem enorme, pois passamos a ver que muitas das nossas questões ficam pequenas e vemos os nossos problemas sob outra óptica, faz muito bem.
Ame-se, cuide da sua saúde, faça uma actividade física prazerosa, tenha uma alimentação saudável e pensamentos saudáveis.
Jamais deixe de sonhar e de acreditar, contemple o pôr-do- sol, os pássaros cantando, o céu azul, o sorriso de uma criança, seja grato à vida.
Não existe uma fórmula mágica, o importante é ser feliz.