sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dinâmica de Grupo, há controvérsias

É um dos assuntos mais polêmicos em RH.

Retirado de www.canalrh.com.br

Muitos candidatos não gostam de dinâmica de grupo, mas especialistas em RH a defendem

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

por Lucas Toyama

Maria Augusta Jordão não pode ouvir falar em dinâmica de grupo. Reservada, ao longo de um processo seletivo para uma empresa do setor de telemarketing, ela precisou se apresentar na frente de um grupo de 20 pessoas, fazendo malabarismos com três bolas de tênis ao mesmo tempo em que respondia perguntas elaboradas pela equipe avaliadora. A justificativa para a atividade era a de testar sua concentração e habilidades manuais. “Foi um absurdo e totalmente desnecessário”, conta. Ela até passou para a etapa seguinte, no entanto, desistiu da vaga. “Não saí na hora porque o clima era muito tenso e eu fiquei intimidada, mas assim que deixei a dinâmica, decidi não voltar nunca mais”, explica.

O caso de Maria Augusta e sua opinião sobre o que com ela aconteceu são mais comuns do que se pensa. Há sempre uma historinha em relação às dinâmicas de grupos e, junto delas, um sem-número de pessoas que as odeia. “A técnica da dinâmica de grupo é ainda uma caixa-preta para a maioria dos candidatos, portanto é natural sentir desconforto diante de uma situação que você não entende e não pode administrar”, afirma Jacqueline Resch, consultora em RH.

Ela destaca, no entanto, que, se bem conduzida, a dinâmica torna-se uma importante ferramenta de seleção. “As pessoas muitas vezes não entendem a relação dos exercícios que fazem com aquilo que irão fazer na empresa ou com as competências requeridas para o cargo. Se bem utilizadas, elas são um excelente instrumento de avaliação do aspecto comportamental do candidato”, diz. “Contudo, há ainda aqueles que não se sentem à vontade em se expor diante de um grupo desconhecido”, relata. Para esses, o jeito é avaliar a pertinência do exercício e, friamente, tomar uma decisão, consciente das implicações dela – entenda-se, a eliminação no processo seletivo.

Para Elaíce Farias Shinoda, da Steer Recursos Humanos, consultoria especializada na seleção de profissionais “as atividades em grupo solicitadas durante o processo são capazes, sim, de mostrar características e habilidades que serão necessárias para determinada vaga”. Ela, contudo, concorda que pode haver exageros, evidência de um processo mal elaborado. “O que queremos observar nesses processos é interação entre os candidatos. Vamos buscar sinais de liderança, capacidade de trabalho em equipe ou o contrário, tudo dependendo do perfil que a vaga em questão exige”, diz Elaíce.

Veja o que as especialistas apontam como vantagens e desvantagens das dinâmicas de grupo:

Vantagens

- Oportunidade de demonstrar seu comportamento e como se relaciona em grupo.

- Em entrevistas individuais, os candidatos não têm tantas chances de emitir opiniões e exteriorizar aspectos de comportamento como liderança, empreendedorismo, criatividade, capacidade de atuar em situações-limite.

- A dinâmica pode ser aproveitada para candidatos conhecerem outras pessoas, trocarem ideias, fazerem networking.

- A cada dinâmica, o candidato consegue aprimorar sua capacidade de se incluir e de trabalhar em grupo.

- Por ser um processo de várias horas, a dinâmica não permite que o candidato se porte de uma maneira “treinada” por muito tempo. A real essência de cada um sempre vem à tona.

Desvantagens

- Algumas empresas dão explicações superficiais sobre o processo e não dão feedback quando a seleção termina, o que não agrega ao processo de aprendizado do candidato que procura emprego.

- Muitas pessoas na mesma dinâmica e apenas um selecionador para observar o comportamento de todos pode ser ruim. O ideal é trabalhar com números menores de pessoas, de forma que o observador consiga avaliar e dar atenção a todos.

Candidatos muito tímidos, que têm dificuldade de se expor em público e dizer opiniões podem perder lugar para um profissional que pode ser até menos competente, porém mais desinibido. Caberá sempre ao selecionador saber identificar as reais qualificações e atitudes dos candidatos presentes.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MANTENHA SUA EMPREGABILIDADE EM ALTA

Retirado de www.canalrh.com.br

Como se manter atraente para o mercado de trabalho

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

por Marina Gaspar

Não basta ser competente, é preciso ser atrativo ao mercado de trabalho. É o que garante Laerte Cordeiro, especialista da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos, ao indicar que os profissionais devem ficar atentos ao seu nível de empregabilidade. "Empregabilidade é o nível de atendimento, por parte de qualquer executivo, das contínuas e mutáveis exigências profissionais impostas pelo mercado de trabalho", diz. A receita para os executivos atuais é, então, manter um conjunto integrado de qualificações que as empresas procurem, seja no mercado ou em seu próprio quadro de funcionários. "Hoje em dia, não basta ser competente e ter conhecimento técnico na área de opção para assegurar alta empregabilidade. O mercado exige também a competência gerencial que leva a resultados e a competência humana e cultural que resulta numa relação produtiva com pessoas e organizações", explica.

O problema, segundo o especialista, é que muitas vezes as pessoas só se preocupam com a empregabilidade na hora que têm de procurar um novo emprego. "A recomendação é que todo executivo procure testar sua empregabilidade e aprenda a enfatizar seus pontos fortes. A acomodação pode levar a um desastre na carreira."

Dicas

Para ajudar a manter a empregabilidade nas alturas, o especialista dá cinco dicas de ouro:

- Ver e ser visto é essencial. Ir a eventos de headhunters ajuda a saber o que o mercado esperado profissional e, assim, se preparar para se encaixar em vagas futuras.

- Estar de olho nas vagas de emprego, mesmo sem estar procurando uma nova posição, é importante. O profissional fica a par do que o mercado exige na hora de trazer um novo funcionário ao quadro.

- Congressos, simpósios, reuniões, palestras e fóruns que tragam ao conhecimento o que as empresas de determinada área espera de seus executivos é de grande importância. Também, pesquisar em livros e revistas especializados em gestão de pessoas ajuda a saber sobre as inovações dos processos de recrutamento e o que os recrutadores entende como bons profissionais.

- Manter o currículo turbinado é fundamental. Assistir a cursos e a palestras em sua área de atuação permite ao executivo estar bem-preparado para alçar novos voos.

- Manter abertos os canais de networking para que as pessoas informem o que acontece à volta, no mercado de trabalho, e o que as empresas requisitam, é outra atitude recomendada.

Empregabilidade a mil

Estas são algumas características que fazem parte do repertório de um profissional com a empregabilidade a mil:

- Alta escolaridade formal.

- Investimento pessoal no aprimoramento profissional.

- Conhecimentos sólidos em tecnologia da informação.

- Proficiência em inglês e espanhol.

- Experiência profissional.

- Trajetória coerente de ascensão hierárquica.

- Competência no relacionamento interpessoal.

- Bons conhecimentos gerais.

- Bom relacionamento interpessoal.

- Visão globalizada.

- Conhecimentos de técnicas gerenciais modernas


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

AS ORGANIZAÇÕES POSITIVAS


Recebi o convite da querida Raquel, da Santana S/A para escrever sobre as Oragnizações Positivas. Assunto que é minha "menina dos olhos". Foi publicado na Newsletter da empresa em Novembro/2010.
Obrigada mais uma vez a Raquel e a Santana S/A.

ORGANIZAÇÕES POSITIVAS por Elisangela Dias

As Organizações Positivas são as empresas que possuem em seus princípios de actuação e na sua cultura organizacional a busca contínua em desenvolver emoções positivas. Estimulam a inteligência emocional, o humor, o optimismo, a criatividade, a resiliência, a confiança, a gratidão, o fortalecimento das relações interpessoais entre a empresa e seus colaboradores, a cidadania, a ética e a preocupação com o meio ambiente.
Estas organizações disseminam entre seus colaboradores que o “Pensar Positivo” apenas, não resolve só que ajuda e muito a mudar a forma como encaramos as situações negativas e os problemas pessoais e profissionais.
A negatividade existe, é um facto e não podemos negar, o que não podemos é nos envolver na onda do pessimismo. Há empresas e gestores que fazem mal aos colaboradores, mas há luz no final do túnel. Há diversas organizações desde PMEs até as gigantes que optaram por actuar de maneira positiva, que mantém as melhores práticas de trabalho e pouco se fala delas. Não só o sector de recursos humanos, mas principalmente ele deve disseminar a positividade na organização.

Os eventos positivos ocorrem diariamente em nossas vidas e no mundo ao nosso redor, só que somos bombardeados muito mais pelos eventos negativos que acabam por ocupar a maior parte de um jornal, das conversas num café e até na empresa. Algumas vezes não nos damos conta disso. Precisamos estar todos atentos, vigilantes mesmo.

Dentro das Organizações Positivas a comunicação interna, as boas práticas e os bons sentimentos são sempre estimulados. Por exemplo, se um colega está em apuros com alguma tarefa, os colegas se oferecem para ajudá-lo e o líder está sempre por perto para apoiar e estimular a autoconfiança e o feedback.
As organizações positivas reforçam o optimismo e a esperança natural das pessoas e suavizam o pessimismo das outras. Fazem isto através de acções positivas, do investimento na melhoria contínua, na gestão do bom clima organizacional, no acompanhamento das equipas de trabalho, na boa comunicação interna, na celebração dos êxitos e nas formações que promovem aos colaboradores.

Um ambiente de trabalho vibrante se constrói com pessoas esperançosas, determinadas em aplicar a energia que se faça necessária para que se alcance os objectivos organizacionais. Há que se ter perseverança perante os obstáculos e dificuldades que surjam pelo caminho. Este ambiente deve ser disseminado pelos líderes para promover a autoconfiança de todos. A positividade na organização implicará em esforço contínuo por parte dos gestores e de todos os colaboradores, Como? Muitos se perguntarão. Com o uso da inteligência emocional, da cooperação e da transparência para lidar com as situações não tão boas.

O quotidiano saudável depende muito de nossas atitudes, estejamos atentos para sorrir mais, acreditar em si próprio, confiar em dias melhores, estar aberto ao optimismo e principalmente jamais deixar de sonhar. Não existe uma fórmula mágica. Há muito trabalho, esperança e acção, sempre a nos esperar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SEMPRE HÁ UMA SAÍDA


Sabemos que existem momentos que bate um desespero, um pânico e que não sabemos bem o que fazer.
Costumo dizer, para TUDO na vida há uma saída.

Essa foi a mais criativa que já vi.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

COLOCANDO ORDEM NAS ABÓBORAS - METÁFORA

COLOCANDO ORDEM NAS ABÓBORAS

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.

A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.

Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, vinha outro solavanco e... Tudo se desarrumava de novo.

Então ele começou a ficar desanimado e pensou: "jamais vou conseguir terminar minha viagem!

É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!".

Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.

Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.

Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e deixamos de aproveitar as coisas boas do caminho.

Autor desconhecido (Fonte: Grupo Recursos Humanos em Ação)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CONSULTORIAS DE RH EXAGERAM NA DOSE

Li uma matéria no site do Jornal O GLOBO que me deixou preocupada. Consultorias de RH brasileiras a darem conselhos sobre como conseguir uma promoção ou como deve ser o comportamento do funcionário no ambiente de trabalho, algo como, "seja o primeiro a chegar ao trabalho e o último a sair". "copie os seus superiores nos seus e-mails que enviar pela manhã, tarde e a noite para mostrar seu esforço" ou ainda se estiver em São Paulo e tiver um sotaque muito carregado de outros estados, "inspire-se nas apresentadoras de jornais" e adote um sotaque neutro...
Há ainda barbaridades como "não dê uma má notícia ao chefe", "não demonstre emoções, seja racional" e "não tenha as mãos frias para um processo seletivo e por aí vai.
SOCORRO! VIVA A DIVERSIDADE, AS DIFERENÇAS!
Não concordo e que fique muito claro que temos que ter muita parcimônia e bom senso com o que lemos na internet, senão dá pra enlouquecer. Deu pra rir muito com as informações, como em tudo na vida vamos tirar o lado positivo.
Vejam a matéria na íntegra no link abixo e divirtam-se com os exageros: