sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Foi a mensagem mais linda que recebi e partilhao
Dedicado a você que perto ou distante fez e faz parte de minha vida e que, mora eternamente em meu coração.
Dentro em breve estaremos no último dia do ano de 2010...e depois da meia-noite, virá o Ano Novo...

O engraçado é que, teoricamente, continua tudo igual...

Ainda seremos os mesmos.

Ainda teremos os mesmos amigos/amigas.

Ou o mesmo emprego.

As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).

Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.

Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...

A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que
é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2010, teremos um ano INTEIRO pela frente!
Um ano novinho em folha!

Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.

Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade,
coragem ou fé para...

Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos
nossos....

365 dias para fazermos o que quisermos...

Sempre há uma escolha...

E, exatamente por isso, eu desejo que vocês façam as melhores escolhas
que puderem.

Desejo que sorriam o máximo que puderem.

Cantem as músicas que quiserem.

Abracem bem apertado. Curtam muito. Queiram bastante.

Sonhem com anjos e sejam por eles protegidos.

Agradeçam por estarem vivos e terem sempre mais uma chance para
recomeçar.

Agradeçam as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas.

E ninguém pode ou deve questioná-las.

Quero também agradecer aos amigos/gas

Aos que me 'acompanham' desde muito tempo. Aos que eu fiz este ano.

Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.

Aos que eu escrevo muito e falo pouco.

Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.

Aos que moram perto e eu vejo sempre.

Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco
perdidos.

Aos que ganham e perdem.

Aos que me parecem fortes e aos que realmente são.

Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que este mundo é mesmo bom.

Grato por fazerem parte da minha história. Desejo a todos umAno Novo com muita paz, felicidades, prosperidade e, principalmente, bastante saúde.


Desejo que esse ano novinho de folhas em branco você possa escrever uma linda história.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

É HORA DE MUDAR DE EMPREGO?

Para uma reflexão antes do ano que vai iniciar.

Retirado de www.canalrh.com.br

por Arthur Chioramital

Uma pesquisa internacional promovida pela Bumeran, especializada em RH, com profissionais de diversos segmentos, revelou que mais de 90% estão insatisfeitos com seus empregos. O mundo atual exige dos profissionais a constante preocupação com a gestão de suas carreiras. Promoções, capacitações e mudanças de emprego fazem parte de um plano muitas vezes traçado durante a graduação. Diante desse cenário é importante saber reconhecer quando a trajetória dentro de uma companhia não oferece mais oportunidades de crescimento e ascensão.

De acordo com o mestre em administração de empresas e coordenador do curso de gestão de RH da Universidade Metodista de São Paulo, Luciano Venelli, o profissional precisa estar atento à forma com que se relaciona com sua rotina de trabalho. “Irritação, falta de prazer ao realizar as atividades cotidianas e diminuição na contribuição nos projetos são sinais de que algo não vai bem.” Quando esse cenário se apresenta é hora de analisar o que se deseja mudar na situação atual e o que deve ser feito para preencher as lacunas que existem. “O profissional precisa ter em mente o plano de carreira que ele traçou para si. É esse plano que deve servir de base para decidir se a mudança de emprego é o próximo passo a ser dado”, completa Venelli.

A estagnação também deve ser encarada como um sinal de perigo. “Se o profissional se encontra há muito tempo na mesma posição, mas seus pares estão crescendo e assumindo outras responsabilidades, alguma coisa está fora de lugar”, explica a sócia da Search Consultoria em Recursos Humanos, Ilana Lissker. A estrutura da empresa, sua política de contratações e plano de carreira também devem ser observados. “O colaborador tem de prestar atenção se a estrutura onde ele se encontra oferece oportunidade de crescimento; algumas empresas têm como política não contratar internamente, mas trazem profissionais do mercado, por exemplo”, alerta Ilana. E completa.

“Nesses casos, vale a pena considerar seriamente ir atrás de novas oportunidades.”

É o caso do administrador de empresas Rafael Pioto, que trabalha na área administrativa de uma empresa de automação de sistemas de segurança desde 2008. “Eu comecei trabalhando na parte contábil, com o tempo passei a assumir novas responsabilidades; agora, também sou responsável pelo Departamento de RH e Auditorias.” Segundo Pioto, estrutura da empresa é o principal fator de insatisfação. “Trabalho em uma empresa familiar, por isso, o espaço para desenvolvimento da minha carreira é limitado e as promoções são quase impossíveis.”

De acordo com os especialistas, conhecer os objetivos estratégicos da companhia e saber se eles estão alinhados com os objetivos pessoais é fundamental. Observar se a formação pessoal vai ao encontro do perfil de atuação da empresa também conta pontos na hora de avaliar se ainda há chances de ascensão na carreira dentro daquela instituição. “É importante observar e avaliar para onde a empresa cresce e investe e ver se as oportunidades estão na sua área”, afirma Venelli.

Planejando a mudança

Uma vez tenha concluído que o cenário atual não oferece mais oportunidade de melhoria na carreira, é chegada a hora de planejar o que fazer. Caso o relacionamento com o gestor seja positivo, vale a pena sentar e expor o problema. Muitas vezes, a questão pode ser resolvida internamente com uma mudança de área. “O diálogo sempre é válido, mas é importante não colocar o gestor contra a parede; o ideal é já chegar com algumas ideias e sugestões de outras áreas em que você poderia atuar, sempre munido de informações que comprovem que você está bem preparado para ocupar aquela vaga”, explica Ilana.


Estar munido de informações é sempre recomendável, independentemente do caminho que se pretenda seguir. Também é importante ficar atento aos rumos e movimentos do mercado de modo a conseguir planejar seus próximos passos, pois esse é um dos ingredientes fundamentais para manter uma carreira de sucesso. “Você pode mudar de função, de empresa ou os dois, o importante é que a mudança seja planejada”, declara Venelli.

Manter-se atualizado em relação ao cenário da área em que se atua é recomendável, inclusive, para evitar chegar a uma situação de insatisfação extrema. Isso porque o mau momento pode dificultar a mudança de emprego. “A mudança não deve estar atrelada a uma situação ruim”, declara Ilana. “O ideal é movimentar a carreira antes de chegar a uma situação limite”, completa.

Como identificar se o fim está próximo

Muitas vezes, o profissional desconfia de que algo não vai bem no ambiente de trabalho, mas não consegue identificar o quê nem a extensão do dano. O Canal Rh conversou com especialistas e preparou algumas dicas para ajudar a identificar quando a trajetória dentro de uma organização está perto do fim.

Se você sente que não está mais contribuindo, provavelmente não está mesmo

Se você é deixado de lado em promoções ou tarefas interessantes ou elas sempre são oferecidas ao pessoal subalterno é um sinal óbvio. Com frequência, a informação é afixada no mural. Você só precisa parar, dar um passo atrás e ler.

Você parou de crescer

Se você não está mais aprendendo diariamente, não está fazendo coisas novas e não está progredindo é hora de partir. As luzes vermelhas devem acender se você está na mesma função há dois ou três anos e não enfrentou nenhum desafio significativo durante esse tempo.

Você não faz parte da visão global

A maioria dos diretores traça um roteiro para o rumo que pretende dar às suas organizações nos 12 a 60 meses seguintes. Se há muitos projetos a caminho que não abrangem sua área de expertise ou nos quais você, na melhor das hipóteses, desempenhará um papel insignificante, é um sinal de alerta. Além disso, se você foi relegado a uma função de do tipo commodity, que agrega pouco valor à organização ou pode ser terceirizada facilmente é hora de buscar uma nova oportunidade.

Você está sendo excluído

Se você é gerente Sênior ou ocupa outra função de destaque, os sinais de alerta incluem não ser chamado para participar de novas decisões de negócio ou ser excluído de reuniões formais ou informais do Comitê Executivo. A perspectiva é igualmente sombria se você é um profissional cuja contribuição em novos projetos é dispensada ou solicitada em bases limitadas.

Sua influência está diminuindo

Sem dúvida, um diretor tem mais influência em uma organização do que um gerente. Mas todos os profissionais possuem algum nível de influência dentro de suas equipes ou pelo menos entre seus próprios grupos de colegas. Se seu poder de persuasão estiver diminuindo, é hora de mudar.

Você não gosta mais do trabalho

Às vezes, as pessoas se mantêm em uma situação aquém da ideal só porque é mais confortável para elas. Você tem de assumir o controle. Se não está empolgado com os projetos nos quais trabalha, corrija-os. Se é totalmente engajado, apaixonado pelo que faz, e faz o que sabe, você se sente realizado e é recompensado.

Melhoria contínua não faz parte do mantra

Mudanças organizacionais ou a falta delas devem ser vistas como alertas na vida profissional. A estagnação dentro da organização ou do departamento é um bom exemplo. Se seu departamento usa as mesmas técnicas de desenvolvimento de aplicações há 15 anos e não se esforçou para atualizar sua abordagem, alguma coisa está errada. Se sua empresa não estiver disposta a investir em processos de melhoria contínua talvez seja hora de procurar uma empresa que esteja.

Os pastos verdejantes são realmente verdejantes

Se você chegou a uma encruzilhada em que se desiludiu com seu empregador atual por um motivo ou outro (longas horas de trabalho, promoções raras, insatisfação na carreira etc.) e recebeu uma oferta de emprego de outra empresa, está na hora de pular do barco. Quando você se depara com situações que não se resolvem sozinhas (você detesta ou não sente orgulho do que faz ou precisa falar alguma coisa com seu chefe, mas não fala porque sabe que não vai ajudar) está na hora de mudar de emprego. Neste caso, certifique-se de que não está pulando da frigideira para o fogo, de que está indo atrás de uma boa oportunidade, e não apenas deixando para trás uma oportunidade que se tornou ruim.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CUIDADO COM A ZONA DE CONFORTO

Retirado do site www.secth.com.br

Você está confortável na empresa? Cuidado!

Tudo bem, impossível negar que estar confortável é objetivo de todos, mas que é um grande risco não há dúvida! Um dos exemplos que utilizo para demonstrar a importância da competitividade para o mercado em geral, parte do seguinte: Porque recordes mundiais normalmente são batidos em competições internacionais? Algumas opções:

1 - defendo o meu país;

2 - cobertura de mídia;

3 - importância do evento.

Mas a resposta que melhor atende é: porque estão presentes os melhores do mundo. Na largada, por exemplo, há competidores que tem uma retrospectiva de tempos melhores que os meus. Isto é, se naquele momento eu não fizer mais do que jamais fiz em qualquer outra competição, eu estou fora do jogo. É nesse momento que consigo fazer mais, consigo me superar e, bater o recorde mundial.
E assim foi descoberta a maior invenção para a competitividade das empresas. Chama-se “Concorrente”!

Se a concorrência é forte então minha empresa é forte, desenvolvida, competitiva. Se a concorrência é fraca, a minha empresa se acomoda! E isso vale para nós, profissionais! Então muito cuidado. Se estivermos nos comparando com perfis baixos podemos até nos sentir muito satisfeitos, por um tempo, mas na primeira solicitação de maior competitividade não conseguiremos enfrentar a situação.

O que estamos dizendo é que precisamos de fatos que nos mobilizem e nos mova para a ação. Esse comportamento de se acomodar é típico do ser humano. Precisamos de algo que nos incomode. Eventualmente nas palestras e cursos que desenvolvo comento com o público se não seria ótimo se não tivéssemos febre. A princípio alguns incautos afirmam que sim, seria ótimo. Mas, o que é a febre senão um aviso!

A febre é um sintoma que nos informa que algo não está bem. Que precisamos buscar respostas para essa disfunção. Se não houvesse febre teríamos a doença e não saberíamos. A febre é ruim? Não, a febre não é ruim, pode ser incomoda, mas ela nos avisa de problemas. É um sintoma, um alarme. O sintoma, portanto, pode ser incômodo, mas não é dispensável.

Mais do que isso, o incômodo é necessário e, desejável! Desejável porque nos permite focar e agir. A ação deve ser valorizada, sobremaneira, como o divisor entre a intenção e o resultado. Tudo na vida tem seu contraponto. Viver a vida é administrar esses altos e baixos perfeitamente normais e esperados.
A acomodação é um estado natural para a maioria dos seres humanos. É uma tendência, da mesma forma que procuramos o “estar confortável”. Não é mal por princípio, pois, conforme Jean Piaget afirmou, pode ser vista como uma adaptação ao meio, mas pode se tornar uma limitação auto-imposta e perigosa para o desenvolvimento em si.

A acomodação perigosa é aquela que nos tira os desafios do alvo e nos faz “aceitar” o que nos é imposto. Essa acomodação pode surgir por limitações auto-impostas (não consigo, não é para mim, é melhor não arriscar) e outras situações causadas, frequentemente, por uma baixa autoestima. Em outra situação pode ser causada por se ter facilidade em conquistar as coisas, ou, ao contrário, dificuldade excessiva para isso.

Interessante também é a acomodação causada por uma posição diferenciada por regalias como: disponibilidades de horários, ausência de pressão ou um salário muito bom (costumo dizer que o pior que pode acontecer á um bom profissional é um salário acima da média, porque lhe retira o desafio do crescimento e, ás vezes, até a contestação). Em suma, estamos sempre sendo atraídos para a acomodação e, consequentemente, a estagnação.

Precisamos ter pessoas, conosco, que não tenham visto o que já foi e que não se sintam acomodados pelo “status quo”. Aliás, temos que ter pessoas que se sintam incomodadas com a situação atual e com isso mobilizem-se para gerar o movimento de mudança.

As pessoas precisam de desafios, a criatividade precisa de espaço e as empresas precisam de pessoas criativas. Parece uma equação simples, mas demanda necessidades muito específicas e o comprometimento da gestão, da alta gestão, principalmente porque investe coragem e ação. E se ninguém tem feito por você nenhuma ação para liberá-lo da acomodação, faça você mesmo. Não espere o futuro chegar. Você tem que construí-lo hoje.

Bernardo Leite Moreira (Psicólogo, consultor empresarial, coaching, especialista em comportamento e transformação organizacional e desenvolvimento de gestores. Professor universitário em nível de Pós Graduação em diversas universidades. Diretor do Instituto de Desenvolvimento de Empreendedorismo – www.bernardoleite.com.br www.empreendermelhor.com.br - Autor dos livros: O Ciclo de Vida das Empresas e Dicas de Feedback)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!

Quando o mês de dezembro vai chegando , uma alegria maior invade meu coração, é o Natal chegando. É um mês de muitos encontros, tem sempre um jantar com amigos ou a festa de final de ano da empresa, encontros e mais encontros, é o amigo oculto ou secreto que está a acontecer. São apenas desculpas para celebrarmos o final de mais um ano, o fechar de mais um ciclo. É muito bom que possamos fazer isso ao longo do ano todo e não só no mês de dezembro.
Não me deixo invadir pelas compras desesperadoraas e pela febre de consumo que acomete muitos. Acho uma seca essa ânsia por consumir e no Natal então, lojas cheias, milhares de pessoas nas ruas. Não gostava nem quando morava no Brasil.

Para mim Natal é um período de reflexão, de encontro com a família e amigos.
Aqui na Europa então tudo é diferente do que víviamos no Brasil, primeiro pelo frio e a neve, é uma experiência diferente e muito válida.
Na minha família, a Noite de Natal, sempre foi um jantar melhorado. O que queremos mesmo é estarmos juntos e o principal, lembrar do aniversariante da noite: Jesus que muitas vezes foi substituído pela figura do Papai Noel ou como diz aqui em Portugal o Pai Natal.
Sim o Natal foi uma data inventada, ninguém tem ao certo a data exata que Jesus Cristo nasceu, é uma data simbólica. Para quem é Cristão comemoramos sim este simbolismo.
Que façamos desta noite um momento de paz, de reflexão de harmonia interior e entre as famílias.
DESEJO Á TODOS OS LEITORES DO BLOG UM EXCELENTE NATAL!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

COMO VIVER NOSSA VIDA

Achei bacanérrimo, é de um coach brasileiro, ABRAHAM SHAPIRO.
Dá boas reflexões.

A raça humana tem aprendido muito no decorrer dos últimos sessenta séculos. Mas ainda não sabemos como viver nossa vida.

Coloque vinte pessoas em um sala. É muito provável que haverá uma concordância unânime sobre temas como o meio ambiente, os direitos humanos, a igualdade, a paz mundial e outros. Deixe-as agora sair da sala para lidarem com suas próprias vidas e você verá vinte opiniões diferentes sobre o significado de todas aquelas coisas e como devem ser aplicadas.

Ao lutar com as alternativas diárias que se nos apresentam, os próprios temas com os quais concordamos tornam-se a base para opiniões conflitantes e ações a respeito de tudo. A confusão vai desde perfil racial e controle do meio ambiente até educação religiosa nas escolas, e praticamente todos os assuntos com os quais nos confrontamos.

Idéias e princípios não são o suficiente. Eles só definem o quadro geral. Mas poucos conflitos são sobre o quadro geral. A maioria das discórdias e dilemas são principalmente sobre "como", "quando" e "onde". Não basta saber o que é correto. Precisamos ter o conhecimento mais profundo possível para entendermos suas variações, nuances, sutilezas e parcialidades.

Na empresa este é um sério problema. Você sabe que precisa ter uma loja para atender o mercado através do varejo. Mas quando implanta esta loja, você se perde nas mínimas coisas, nos detalhes, e o projeto naufraga.

É a mesma diferença que há entre alguém nos mostrar a foto de uma linda pessoa e ser casado com ela por vinte anos. No primeiro caso, tenho um rosto e um nome: se eu encontrar aquela pessoa na rua, saberia quem ela é. Mas não saberia como é o seu gosto por café, nem o tamanho de seus sapatos, ou se ela ronca enquanto dorme. Não saberia como ela sorri ao ser elogiada ou como reage quando é ofendida.

Não basta saber que algo é bom ou ruim parcialmente. Precisamos dos detalhes. Nossos grandes problemas nunca estão em O QUE FAZEMOS, mas em COMO FAZEMOS. Esta é a pequena pedra em que quase todo mundo tropeça.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DICAS DO COACHING


Villella da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, é um dos mais famosos coaches do Brasil, com centenas de horas de experiência em treinamento de empresas e profissionais liberais. Ele destaca os seguintes passos para mudar de vida:

Estabeleça metas
“Tenha uma extraordinária expectativa com relação ao futuro, além de uma definição de metas claras que te inspirem a viver. Uma grande expectativa eleva o grau de energia que iremos despender nas ações. Mais de 97% das pessoas não possuem suas metas por escrito e definições de datas a serem conquistadas”, diz Villella.

Esqueça o passado
Seu passado não pode interferir nas conquistas futuras. Elimine as desculpaspara não entrar em ação ou não conseguir resultados. Justificativas do tipo ‘sou muito velho’, ‘sou muito novo’, ‘não tenho dinheiro suficiente’ ou ‘não tenho tempo’ são frases que lhe fazem continuar no mesmo lugar onde está, a chamada zona de conforto. “Vencedores encaram o mundo de frente e sobrepõem as barreiras para ir em busca do objetivo desejado”, afirma o coach.

A responsabilidade é sua

Assuma total e irrestrita responsabilidade por tudo que acontece em sua vida. Muitas pessoas desejam, sinceramente, obter maior resultado nos relacionamentos, na vida profissional e financeira, mas não conseguem se sentir felizes nessas áreas simplesmente porque justificam as derrotas com fatores externos”, explica ele.

Planeje seus próximos cinco anos


“Entre em ação todos os dias focado em obter os resultados planejados. A maioria das pessoas superestima o que pode fazer em um ano, mas subestimao que pode fazer em cinco. Exatamente TODAS as pessoas, em cinco anos,podem transformar suas vidas completamente. Basta ter planejamento, açãoe foco”, assegura Villella.

Aprenda

“Invista em conhecimento. Existe uma grande diferença entre trabalho duro e trabalho inteligente. Há pessoas que desejam vencer e trabalham arduamente para suas conquistas. Outros, mais preparados e dotados de conhecimento, descobrem caminhos e rotas mais rápidas para sua vida e se tornam vencedores. Conhecimento é o grande potencial competitivo da atualidade. Muita gente investe em MBAs ou pós, porém, o que faz mesmo a diferença é possuir técnicas de controle e estratégias mentais, técnicas efetivas de comunicação, técnicas de planejamento e organização do tempo, que são instrumentos fundamentais para o sucesso de qualquer pessoa”, garante ele.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Retirado do InfoMoney

No mundo corporativo não é preciso ser gênio, mas usar as inteligências múltiplas
Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney

Uma das qualidades mais apreciadas pelo homem é a inteligência. A capacidade de raciocínio lógico e a sagacidade são almejados por todos. Mas, será que existe apenas um tipo de inteligência?

De acordo com a professora e palestrante do Cead (Cursos Especiais de Aprimoramento e Desenvolvimento)/Contmatic Phoenix, Rosana Spinelli dos Santos, a capacidade de conhecer, compreender e aprender não é congênita, limitada e única. Temos inteligências múltiplas que são interligadas e bastante valorizadas, sobretudo, no mundo corporativo.

"A competição, seja por uma vaga de emprego ou mesmo entre organizações, não permite que os profissionais tenham conhecimentos estreitos e limitados. A sobrevivência no mercado está atrelada ao desenvolvimento de inteligências e capacidades múltiplas".

Autoconhecimento

Imagine trabalhar sem motivação, num emprego cuja atividade exercida você detesta, simplesmente porque não se identifica com ela. Mas, por que isso ocorre?

Afinal, para estar nesse cargo, houve um processo seletivo amplo, com vários testes específicos, nos quais apenas pessoas com a aptidão necessária para exercer a função poderiam ser contratadas.

Para a professora, a resposta dessa indagação é simples: faltou a inteligência intrapessoal, ou seja, o autoconhecimento e o controle de si que permitem identificar os campos de atuação que mais têm a ver consigo. Sem a inteligência intrapessoal, as pessoas acabam aceitando os empregos errados para elas.

"Por exemplo, se alguém tem uma habilidade incrível com a voz, capaz de convencer as pessoas facilmente, com um timbre vocal cativante, certamente ela seria ótima na área de telemarketing. O profissional precisa reconhecer as suas aptidões para procurar trabalhos que necessitam dessa habilidade específica que possui".

Controle emocional

Outra inteligência bem frequente e exigida no mundo corporativo é a interpessoal. De repente, seu colega de serviço não concorda com a sua opinião e começa a discutir para mostrar o ponto de vista que ele acha coerente. Qual é a sua reação?

Por saber que se expor os seus pensamentos será visto como uma pessoa rude, ou até mesmo insensata, e, além disso, terá de conviver com o colega no dia seguinte, você opta por ficar quieto.

Segundo Rosana, essa é a reação que demonstra a aplicação da inteligência interpessoal, na qual há uma leitura das intenções e dos desejos do outro, o que ajuda a criar empatia, compreender os sentimentos alheios e as atitudes.

Esta habilidade facilita o convívio social no ambiente de trabalho, contribuindo para um aumento da produtividade e do desenvolvimento de projetos em equipe.

Espacial

Quantas vezes você já foi interrompido por um colega de trabalho enquanto conversava com o outro? Ou ainda, seu chefe lhe pediu um documento que você tem certeza que está nas suas gavetas só não sabe em qual delas?

Pode parecer coisas corriqueiras do cotidiano, mas não é bem assim. Em ambos os exemplos faltaram o domínio da inteligência espacial, ou seja, do profissional perceber o seu espaço dentro da empresa.

Sem essa inteligência a produtividade pode se tornar lenta, afinal haverá uma perda de tempo para a organização, além de ocasionar situações constrangedoras entre colegas da equipe, ao fazer comentários impróprios para determinadas ocasiões.

Musical e Linguística

Você é daquelas pessoas que consegue identificar um colega conversando sem vê-lo? Ou que possui uma imensa facilidade de memorização, por isso, ao receber um recado, transmite exatamente o que lhe foi passado?

Caso isso ocorra com você diariamente, a sua inteligência musical é bem desenvolvida.

Mas, se por outro lado, a capacidade de interpretar e escrever com objetividade é o seu maior atributo, isso significa que sua inteligência linguística é bem apurada.

Rosana destaca que as pessoas com inteligência linguística aguçadas possuem grande facilidade em aprender idiomas e têm poder de convencimento, por meio de textos ou do discurso oral.

Lógico matemática e corporal cinestésica

O profissional com a inteligência lógico matemática é aquele que se sobrepõe aos outros por apresentar várias soluções para um determinado problema. Além disso, são pessoas que respondem qualquer questionamento com rapidez e possuem grande facilidade de fazer contas.

Já a inteligência corporal cinestésica, como o próprio nome sugere, nada mais é do que o controle dos movimentos do corpo. E há profissões que dependem do domínio corporal para serem desenvolvidos. É o caso de um cirurgião.

Naturalista

A preocupação com o meio ambiente é a principal característica de quem possui a inteligência naturalista em evidência. São pessoas que jamais jogariam um papel no chão ou imprimiriam papéis desnecessários.

Geralmente, os profissionais que se sobressaem com o uso da inteligência naturalista usam a ética acima de todas as coisas.

Na busca pelo emprego

Para quem está buscando uma nova oportunidade no mercado de trabalho, a professora ressalta que as inteligências interpessoal e naturalista são as mais apreciadas nos processos seletivos.

"O profissional que tem empatia, influência social, facilidade para se comunicar e se relacionar com as pessoas, além de ser ético sempre terá o seu espaço garantido em qualquer empresa".

Dicas

Na opinião da professora, há maneiras de estimular o desenvolvimento das inteligências múltiplas, com ações simples do dia-a-dia. Confira abaixo algumas dicas:

  • Faça palavras cruzadas - com o intuito de aumentar a inteligência lógico matemática;
  • Escreva um diário - anote o que aconteceu com você naquele dia, para despertar a inteligência linguística;
  • Pratique atividades físicas - para ajudar a inteligência corporal cinestésica;
  • Faça projetos - adote uma meta mensal e anote. No fim do ano faça um balanço de quantas metas você conseguiu alcançar e o que faltou para a realização dessas tarefas. Ao adotar essa medida, você contribui para o crescimento da inteligência intrapessoal;
  • Interprete os pensamentos alheios - tente imaginar-se no lugar de uma determinada pessoa e questione-se sobre qual seria o seu comportamento. Assim você treina a inteligência interpessoal;
  • Aulas de música - são ótimas para o desenvolvimento da inteligência musical;
  • Dance - a dança facilita muito o aumento da inteligência espacial, afinal você não vai pisar no pé do seu parceiro, logo aprenderá a ter um maior controle de espaço e localização;
  • Tenha contato com a natureza - Veja as práticas ambientais da sua cidade, residência e empresa e tente encontrar soluções alternativas para combater o desperdício. Assim, você treina a inteligência naturalista.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PROBLEMAS

PROBLEMAS

"Certa vez, perguntei para o Ramesh, um de meus mestres na Índia:

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?

Ele simplesmente sorriu e me contou uma história.

Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá.

Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.

E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando.

Alguns dias depois, o responsável pelo andar de baixo chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:

Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!

Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou:

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!

E fez um apelo:

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá! Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:

Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.

Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha. Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que sua mãe está doente; que a política econômica do governo mudou; e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem.

As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira como enfrentá-las. E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo."

(autoria desconhecida)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FILME "EL METODO - O QUE VOCÊ FARIA?

O filme é uma adaptação da peça teatral "The Gronholm Method" muito conhecida e adaptada em Espanha.
Um grupo de sete candidatos para a uma vaga de emprego em Madrid, são levados para numa sala por uma secretária com sorriso artificial. Sentados lado a lado, nada é dito, nenhuma regra é passada, uma espécie de jogo começa. A partir daí os candidatos vão mostrando seus piores insitntos e que estão dispostos a "quase tudo" pela vaga. Mentir? Trapacear? Ser sincero o tempo todo? Será que estã sendo observados? Há câmeras de vigilância? Será que tem alguém do RH infiltrado entre os candidatos?
O filme prende a atenção, é facto, até a última cena, traz muitas questões para serem pensadas e repensadas pelos profissionais de Gestão com Pessoas e por todos que assistirem a película.
Idoniedade e ética, são os valores que as empresas procuram em todos os profissionais, será?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

LIVRO: MANUAL DE GESTÃO TRANSCULTURAL DE RECURSOS HUMANOS

Depois de falar no post anterior sobre o grande desafio de mudar de país, não poderia deixar de mencionar como é fazer a gestão de profissionais de culturas diferentes num mundo globalizado.
Este livro aborda pontos importantes como, profissioanis que tiveram sucesso em seu país de origem e fracassaram ao serem expatriados, a família do expatriado, a cultura, gestão do desempenho e repatriação.
Acompanha um CD com exercícios para que o dever de casa seja feito em formações e como apoio na decisão dos gestores.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MUDANÇA DE PAÍS E SUAS DIFICULDADES

Primeiro vem a euforia, milhares de planos, a vontade é logo de pegar o passaporte e embarcar. Muitos sonhos e fantasias rondam a mente de quem recebeu uma proposta de trabalho para mudar de país. Geralmente ninguém consegue imaginar ou dimensionar que existe um lado B, como diríamos no Brasil. Sinto em dizer, existe e é geralmente negligenciado em grande parte das vezes pelo profissional e seus familiares que na euforia se esquecem desse outro lado. É importante frisar que por mais que a pessoa venha a ter ganhos financeiros, um salto na carreira, a possiblidade de conhecer uma nova cultura, viajar, entre inúmeras coisas maravilhosas, existem as diferenças culturais, o clima(mais frio ou mais quente a depender de ond a pessoa for), a ausência dos amigos, da família, de tudo o que se conhecia até aquele momento.
Digo isso por experiência própria. Gosto imenso de estar em Portugal, mas o início não foi fácil, tive que usar todos os meus recursos internos, a resiliência, a força interior, a coragem, a disposição para o novo e o skype(risos!) pois passei a falar e trabalhar muito com esta ferramenta.
Não estou a fazer um discurso que não se deva aceitar o desafio. Deve ser muito bem pensado, conversado com a esposa, filhos e o próprio profissional deve fazer uma auto-análise. Não apenas colocar em questão o lado financeiro. Deve-se pesar os possíveis ganhos, o crescimento que a oportunidade pode oferecer, mas as perdas devem estar na balança e na pauta das conversas da família, pois a euforia passa após os três meses iniciais , é o tempo onde a empolgação vai embora e a realidade chega.
Partilho o texto retirado do site CANAL RH:


PROFISSIONAIS TRANSFERIDOS PARA OUTROS PAÍSES ENFRENTAM GRANDES DIFICULDADES

por Julio Caldeira

Muitos têm uma ideia romântica sobre ser transferido para outro país a trabalho. Sinal de uma carreira em franco crescimento? Oportunidade de exercitar as habilidades em outros idiomas e culturas? Chance de se tornar um cidadão do mundo? Pode até ser. Mas o que muitos esquecem é que as diferenças culturais podem dar mais trabalho do que a própria função a ser desempenhada.
As relações interpessoais, os costumes, a comida, enfim, a cultura como um todo pode se transformar numa desagradável surpresa se o profissional não levar na bagagem as informações certas. “A gente vê muitos casos de pessoas que estão no exterior pedindo para voltar mais cedo porque não estão suportando”, revela o professor Carlos Tasso de Aquino, especialista em gestão transcultural e diretor dos Programas Acadêmicos da Schiller International University, nos Estados Unidos. “E quem está aqui fica dizendo: ‘Mas que coisa engraçada, o sujeito está ganhando mais, está num país bacana!’ Mas a gente precisa diferenciar o que é fazer turismo num país e o que é viver nele.”

Viver e trabalhar num país estrangeiro é um grande desafio. E os diversos desdobramentos disso, traduzidos nas exigências do dia a dia, merecem atenção especial, uma vez que uma gafe corporativa de natureza cultural pode, segundo de Aquino, acabar com um negócio. “Quantas vezes a gente não vê isso”, revela o professor. “O brasileiro é um povo muito efusivo na socialização. Então você chega querendo beijar e abraçar todo mundo – porque isso é normal aqui –, mas se for uma pessoa de uma cultura mais fechada, mais tradicional, isso pode ser visto até como assédio.”
O especialista explica que entre os casos recorrentes que já ouviu de executivos estão a diferença na hora de fechar negócios e os problemas com o sistema financeiro do novo país. “Por exemplo, se você vai para o Japão, mesmo que a pessoa queira lhe dizer não, ela não lhe diz, porque culturalmente é incorreto”, conta de Aquino. “Então ela vai lhe circundar, e você pode perder um tempo preciosos com isso.”

Ao passo que, segundo o professor, uma cultura pragmática como a norte-americana pode assustar os sociáveis latino-americanos. “Os norte-americanos querem atropelar as coisas”, analisa. “E a cultura latina demanda que você tenha um lado social mais forte. É preciso compreender tudo isso, só que infelizmente a maioria de nós só aprende com a experiência.”

Os choques culturais também atingem a vida privada. “Você não consegue dissociar as duas coisas” em situações como essa, afirma o especialista. “Nos Estados Unidos, por exemplo, não importa o quão bem você ganhe, os bancos não te dão crédito se você não tiver um histórico, ou seja, se você não tiver comprado a prazo antes”, explica de Aquino. “Eu mesmo nos Estados Unidos peguei a prazo um carro que eu poderia ter comprado a vista simplesmente para gerar esse histórico. Agora imagine você recém-chegado num país estranho, querendo mobiliar sua casa ou simplesmente não querendo andar dinheiro pela rua, mas não consegue crédito.”

Para a chinesa Linda Jia Shi, graduada em um MBA nos Estados Unidos e atualmente participando de processos seletivos para trabalhar na Flórida, as questões financeiras não foram as que mais lhe causaram problemas, e sim as diferenças de costumes entre sua terra natal e o Ocidente. “Eu me lembro de quando minha mãe veio me visitar, enquanto eu ainda estudava”, conta a bem humorada Linda. “Ela teve a chance de conhecer alguns dos meus amigos, todos jovens. Certa vez, enquanto jantávamos, uma amiga fez uma piada sobre seus pais. Isso não é nada demais aqui nos Estados Unidos, mas aos olhos de minha mãe, essa minha amiga estava desrespeitando os pais dela e ofendendo toda a sua família. Na China, as crianças e jovens não devem fazer piadas sobre seus pais.”

Linda conta ainda começou a se sentir adaptada quando parou de se sentir incomodada ao abraçar e beijar os amigos no rosto quando os encontrava. “E também quando comecei a fazer comida americana em casa”, brinca. “Aí eu soube que estava me adaptando.”

Vazio social

Para o brasileiro Paulo Roberto Tavares, que atua na área de tecnologia da informação em Nova York, onde mora com a mulher Adriana o filho Eduardo, o mais difícil foi o “processo de imigração”, como define. “Conseguir a cidadania foi uma luta”, conta. “Com idas e vindas aos órgãos responsáveis e os maus tratos por parte dos funcionários.”

O profissional conta que durante cinco anos, a incerteza sobre se teria ou não sua residência garantida atrapalhou qualquer plano de futuro, e que, nesse período, toda a sua vida familiar ficou dependendo de seu emprego. Se fosse demitido, todo o resto ruiria. “Foi um período em que nos sentíamos um povo inferior”, se lembra.
No entanto, mesmo com a estabilidade trazida com o visto permanente, o Green Card, conseguido em 2002, as dificuldades trazidas pelas diferenças culturais não encontraram seu fim. “Apesar de aliviados, sempre rolou um vazio social”, desabafa Paulo. “Nunca tivemos um grande círculo de amigos. Brasileiros são muitos por aqui, mas difícil era encontrar brasileiros com objetivos comuns.”

Já sobre se relacionar com os “donos da casa”, ou seja, os norte-americanos, Paulo é categórico: “Quase zero. Aqui é o único lugar no mundo que o futebol se chama soccer, e os esportes que eles gostam eu nunca gostei. Só aí já ficava difícil conversar muito, pois esportes são grande parte da vida dos americanos.”

Como amenizar os choques culturais

Para o professor Carlos Tasso de Aquino, grande parte da ajuda que um profissional transferido para outro país pode receber deve vir justamente da empresa que o está mandando para outro país – e mais especificamente, do departamento de recursos humanos da organização. “Eu acho que o RH deveria se preocupar mais com a preparação das pessoas para a cultura do que propriamente com os benefícios – seguro, salário etc.”, analisa de Aquino. “Isso tudo é importante, claro, mas é preciso também contextualizar as pessoas a respeito do país para o qual elas vão.”

Segundo o especialista, quando essa etapa do processo é ignorada, todos perdem. “Se isso não for feito, um executivo, um funcionário, que foi remanejado em função do seu desempenho no seu local de origem – e cria-se então uma expectativa para que ele repita essa performance no exterior –, não vai apresentar esses resultados. Ou seja, todo um investimento de mandar uma pessoa para fora é perdido.
Por outro lado, o professor ressalta que há lição de casa também para o profissional que vai enfrentar uma nova realidade. “Às vezes as pessoas ficam tão inebriadas por terem sido escolhidas, que pensam que podem enfrentar tudo naturalmente, acham que são super-homens, supermulheres”, analisa Aquino.

No frigir dos ovos, o que fica é a boa e velha informação. “Existem hoje algumas instituições que publicam documentos que sintetizam as culturas de outros países”, recomenda o professor.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PALESTRA AS ORGANIZAÇÕES POSITIVAS NA EMPRESA SANTANA S/A


Fui convidada para participar da II JORNADA na SANTANA S/A para falar sobre o tema AS ORGANIZAÇÕES POSITIVAS.
Fiquei extremamente honrada com o convite, com o carinho com o qual fui recebida pelos funcionários e a a diretoria da Santana S/A.
Agradeço muito a oportunidade, a troca e a partilha com todos.
Sim é possível e existem organizações positivas em Portugal.
Obrigada à Equipa da Santana à Raquel pelo convite, a Cláudia por dividir comigo esta responsabilidade ao Dr. António e Drª Fernanda pelos momentos mágicos.
OBRIGADA!




domingo, 31 de outubro de 2010

EMPREGO TEMPORÁRIO


Quando o mês de outubro vai chegando, as vagas de trabalho temporário começam a surgir e aí vem uma grande oportunidade de conseguir um espaço ao sol.
Muitas pessoas iniciam no mercado através de um emprego temporário de Natal.
Nos processos seletivos para trabalhos temporários em geral, são realizadas entrevistas coletivas. Por que isso ocorre? É uma forma "rápida" de selecionar um candidato.
Muitas perguntas me chegam: O que eu devo falar numa entrevista coletiva? Fale o necessário, nada de ficar querer ser o centro das atenções, falando sem parar. Não despreze jamais os outros candidatos.Valorize seus pontos fortes. Ninguém gosta de pessoas presunçosas que parecem saber tudo. Em resumo o que digo sempre: SEJA VOCÊ MESMO!
Lembre-se que o fato de ser mais tímido ou introvertido não é uma desvantagem, falar demais não é falar bem.(Falarei num outro post sobre a questão da timidez nas entrevistas de emprego).
Boa apresentação pessoal é imprescindível, unhas limpas, roupas limpas, discrição nas roupas para as meninas, nada de decotes, saias curtas.
No mais desejo boa sorte na entrevista e como a economia brasileira está aquecida tenho certeza que você tem grandes chances de terminar o ano empregado.

(Ps: Imagem retirada do site www.oilondres.com.br)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LEI DO CAMINHÃO DE LIXO

Recebi esse texto de uma amiga e quero partilhar, achei fantástico.

Lei do Caminhão de Lixo - Autor desconhecido

Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente.
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo.
E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto?

Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo, andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.
Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa ou nas ruas.
Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia.
A vida é muito curta, não leve lixo.
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!
Tenha um bom dia, Livre de lixo!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DEMISSÃO - O ÚLTIMO RECURSO

Organizando alguns materiais aqui em casa, encontrei um texto de Stephen Kanitz de 2001, sobre um tema sempre actual, demissão e decidi partilhar com todos vocês. Aqui em Portugal, é o assunto da vez, por conta da crise.
Eu levanto a seguinte questão, que é partilhada por muitos autores como os portugueses Miguel Pina e Cunha Arménio Rego e outros, no livro Organizações Positivas - Manual de Trabalho e Formação. Será que demitir é o melhor a se fazer? Se for necessário realmente como fazer isso com mais humanismo? Toda empresa tem uma responsabilidade social muito grande com todos seus trabalhadores.
Ser demitido é um dos momentos mais dolorosos na vida de um ser humano, imagine não ser demitido com dignidade... como por exemplo por telegrama, por telefone ou por e-mail. Sim estas são algumas das formas desumanas e indignas de dizer para um trabalhador que ele não será mais necessário na Organização e algumas empresas ainda o fazem, como a Groudforce (empresa controlada pela TAP) fez no Faro(Portugal) despedindo 336 funcionários por e-mail.
Não vou entrar no mérito do que vem acompanhado com a demissão, como o sentimento de incapacidade, de menos valia, tristeza, depressão. Isto daria uma outra postagem e vale abordar o assunto em breve e eu o farei com certeza. Quero apenas lembrar que este é um dos temas mais delicados quando se trata da gestão das pessoas nas organizações. Concordam?
Tenho um exemplo de empresa que se recusou a seguir na onda do que estava a acontecer no momento de "crise". Após o 11 de setembro muitas empresas americanas entraram em colapso e a medida imediata que muitas encontraram foi demitir. A Southwest Airlines(SWA) companhia aérea, se recusou a fazer demissões em massa. Por que? Talvez por que a não visasse apenas o curto prazo.
Com a crise mundial de 2008, muitas empresas no Brasil tiveram como primeira opção a demissão. Desperdício de talentos? Precipitação? Única Opção? São muitas as hipóteses. É um assunto que dá margem para muita reflexão para todos nós profissionais de recursos humanos.
Lembrei do filme "Up in the air" onde a questão demissão é abordada e recomendo para quem não viu. O actor George Clooney interpreta um executivo especializado em demitir pessoas ao redor do mundo. Sua empresa para diminuir custos com suas inúmeras viagens, hotéis, etc, decide contratar uma executiva jovem, que apresenta uma "solução fantástica" para a empresa: demitir as pessoas via web cam pela internet. Claro que a situação não é tão simples, pois estamos lidando com pessoas, seus sentimentos e emoções, anos de dedicação, amor ao trabalho, medos angústias. O filme teve inúmeras críticas pois não é uma história de amor, só que o título em português faz menção a um filme romântico, nada a ver. Como profissional de RH, penso que nos abre espaço para pensar sobre o tema. Recomendo.
Aguardo comentários.

Você Está Demitido!

Stephen Kanitz

Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa.

A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.

Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis

críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.

"Antes de mais nada, mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar".

É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua "responsabilidade social".

Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:

-Levante-se e saia da sala.

-Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.

-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA!

Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.

Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:

-Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.

Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.

Aquela aula foi uma lição e tanto.

É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.

É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de

juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.

Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.

Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão.

Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão.

A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.

O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas

gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas

magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um

tiro no pé.

Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.

Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas.

Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº45, em 14 de Novembro de 2001.