sábado, 14 de janeiro de 2012

Murar o Medo por Mia Couto

Já disse aqui no blog que Mia Couto é um dos meus escritores favoritos. Sempre lúcido e coerente em tudo o que escreve. Participou nessa Conferência em Estoril em 2011 sobre Segurança e falou algo que me fez refletir MUITO.
O medo... esse que temos enquanto humanos, medo que pode nos paralisar, medo que nos cega. Medo que precisamos enfrentar para vivermos verdadeiramente.
Vale a pena ouvi-lo sempre. Assistam o vídeo de 7 minutos ou leia na íntegra o que nos fala o Mia Couto.



Murar o medo – Mia Couto
O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demónios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, servindo como agentes da segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território.

O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.

No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo. Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.

O preço dessa construção [narrativa] de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no Poder alguns dos ditadores mais sanguinários de que há memória. A mais grave herança dessa longa intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.
A Guerra-Fria esfriou mas o maniqueísmo que a sustinha não desarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo, a Oriente e a Ocidente. E porque se trata de novas entidades demoníacas não bastam os seculares meios de governação… Precisamos de intervenção com legitimidade divina… O que era ideologia passou a ser crença, o que era política tornou-se religião, o que era religião passou a ser estratégia de poder.

Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas. A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania. Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.
Aos adversários políticos e militares, juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias. O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade é imprevisível. Vivemos – como cidadãos e como espécie – em permanente situação de emergência. Como em qualquer estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa.

Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas [incomodas] como, por exemplo, estas: porque motivo a crise financeira não atingiu a indústria de armamento? Porque motivo se gastou, apenas o ano passado, um trilião e meio de dólares com armamento militar? Porque razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exatamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadaffi? Porque motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?

Se queremos resolver (e não apenas discutir) a segurança mundial – teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes. Há uma arma de destruição massiva que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que sejam precisos pretextos de guerra. Essa arma chama-se fome. Em pleno século 21, um em cada seis seres humanos passa fome. O custo para superar a fome mundial seria uma fracção muito pequena do que se gasta em armamento. A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.

Mencionarei ainda outra silenciada violência: em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi ou será vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida… A verdade é que… pesa uma condenação antecipada pelo simples facto de serem mulheres.
A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome, e como militares sem farda deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e de discutir razões. As questões de ética são esquecidas porque está provada a barbaridade dos outros. E porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência nem de ética nem de legalidade.

É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A chamada Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente, morreram mais chineses construindo a Muralha do que vítimas das invasões do Norte. Diz-se que alguns dos trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção. Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora de quanto o medo nos pode aprisionar.

Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos. Mas não há hoje no mundo muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente… Citarei Eduardo Galeano acerca disso que é o medo global:

“Os que trabalham têm medo de perder o trabalho. Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não têm medo da fome, têm medo da comida. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.”
E, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe.
Mia Couto

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dica de livro Felicidade


Diariamente somos todos bombardeados por todo tipo de notícia, em sua maioria por notícias negativas, tragédias e todo tipo de violência.Não que não haja boas notícias, mas as que vendem mais, que dão "Ibope" como dizemos no Brasil, são as desgraças, as "fatalidades", a miséria humana de modo geral, atrai a atenção ainda de nós humanos. Então vem a grande pergunta, é possível ser feliz?
Creio que em tudo que o ser humano faz é em busca de felicidade. Mesmo que muitas vezes esteja em busca de uma felicidade passageira, que não se sustenta a longo prazo, mas o objetivo era ser feliz.
Então vem mais uma pergunta, o que é ser feliz? É uma pergunta muito simples, com uma profundidade de resposta que vai variar para cada ser humano deste mundão. Escrever sobre esse tema é bastante complexo, dá excelentes discussões, levanta o véu sobre muito do que está em todos nós. Como é um assunto recorrente na minha vida pessoal e profissional, afinal as pessoas querem ser mais felizes em suas profissões, em suas vidas, com os amigos, com a família e com a vida de modo geral. Então ando sempre a pesquisar sobre o tema.
Há algum tempo atrás estava numa feira de livros aqui no Porto e me deparei com um livro que me chamou a atenção, Felicidade de Thomas D´Ansembourg. Foi daqueles livros que se lê uma, duas, três vezes e queremos dividir com os amigos, com a família.
Ele aborda no livro algo que no dia a dia nos defrontamos, que atire a primeira pedra quem nunca condicionou ser feliz a alcançar algo. Só posso ser feliz quando tiver com a vida que sempre sonhei, após comprar a casa, o carro, casar, me formar, for promovido e claro que para alcançar tal feito entramos num ritmo de vida alucinante que não nos permite, muitas vezes, de apreciarmos os verdadeiros momentos de alegria que surgem em nossa vida. Entramos no piloto automático, quando damos por nós, estamos em baixa, sufocados, tristes, isolados, parecemos "hamsters correndo na roda", atrás de uma felicidade que teima em não chegar nunca.
O autor identificou armadilhas anti-felicidade em que tropeçamos em nossa vida, como identificá-las e desarmá-las. Como bombas, granadas mesmo. Não pensem que é um livro fácil, exigirá um olhar profundo para dentro de si próprio.
Se está disposto, deixo a dica.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dica de Filme Coach Carter - Treino Para a Vida


Neste 12º dia de janeiro que se inicia com um inverno bem menos gelado para padrões dos meus últimos dois invernos vividos deste lado de cá do Atlântico. Não posso me queixar de crise estou com muito trabalho, graças à Deus e muito feliz e grata por estar a fazer o que mais amo: trabalhar com pessoas. É a crise econômica existe é verdade, mas não é impedimento para se trabalhar, estou bastante satisfeita e feliz com os resultados deste início de 2012.

Já falei aqui no blog do quanto sou amante da 7ª arte, então aproveitando muito bem meu tempo, para ver filmes interessantes Coach Carter - Treino para a vida.
O filme conta a história real de Ken Carter (interpretado por Samuel L. Jackson) que é convidado para ser o treinador do time de basquete da escola onde estudou. Carter toma uma atitude drástica que irá mexer com os alunos, a comunidade e a escola.
Falar mais tiraria o encanto do filme.
Recomendo assistam e se encantem.
Prestem atenção na frase: "Qual o seu maior medo?"

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dica de filme Janela da Alma

Janela da Alma é um documentário de 2001 de dois diretores fantásticos Alberto João Jardim e Walter Carvalho, ambos retratam o filme com uma sensibilidade ímpar. Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, até a cegueira são apresentadas nesta bela obra prima. Com depoimentos de José Saramago, Hermeto Paschoal, Win Wenders, Oliver Sacks e mais. Tem uma beleza idílica. Como é ver num mundo cheio de imagens? Qual a a importância das emoções como elemento transformador da realidade? Será que é a mesma para todos?
Recomendo.


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mensagem do livro Vida Feliz


Partilhando esta linda mensagem do livro que de pequeno só tem o tamanho. Ganhei o Vida Feliz na véspera de me mudar para Portugal da minha super amiga Fê Neri. Leio-o todas as manhãs, conforme ela prescreveu na dedicatória, para dar aquela injeção de ânimo.
Fê linda, mais uma vez OBRIGADA!

"Reserva algum período do teu tempo ao serviço sem remuneração em prol da caridade fraternal, e da ação em favor da comunidade.
A "hora vazia"é sempre espaço mental perigoso.Oferece-a ao teu próximo, a alguma sociedade ou a alguma agremiação que se dedique a benemerência, à construção de vidas.
Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizações.
Jamais te escuses a esse mister de ajuda desinteressada, não retribuída.
Há muita aflição esperando socorro e compreensão.

Mensagem retirada na íntegra do do livro Vida Feliz - De Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dica de filme A vida é bela

Estou na fase relembrar filmes antigos que são clássicos eternizados. Um deles é "A vida é bela"
(La vitta é bella). Filme belíssimo que levou o Oscar de 1998, desbancando Central do Brasil. Lembro-me que assisti os dois filmes com uma amiga querida, choramos baldes com a história linda, emocionante e de uma profundidade ímpar.
Portanto se você é um cinéfilo como eu, repita a dose, reveja e se emocione.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Motivos Para Sorrir

Assisti este vídeo e me emocionei. As vezes a gente se pergunta, é possível transformar algo terrível? Um acontecimento inesperado? Perder tudo numa tragédia? Perder a família toda? Perder os filhos todos? Existe algum remédio para isso? Para a dor? Diante de uma situação inimaginável, é possível encontrar alento? Sim há.
A história que assisti neste vídeo é de uma das centenas de vítimas da tragédia das chuvas que ocorreram na Região Serrana no Rio de Janeiro há um ano atrás.
Olhar para esse vídeo nos faz questionar a vida. Será que reclamamos muito? Será que somos eternos insatisfeitos? Costumamos olhar para algo além do nosso umbigo?
Esse casal demonstrou que esperança, resiliência e o principal, o amor, conseguem sim amenizar a dor pela qual passaram. O amor, a compaixão de outras pessoas, a vontade de viver, de prosseguir, de lutar, são lições que podemos tirar para nossa vida. Estes sentimentos são capazes de tudo.
Esta é uma das centenas de histórias que aconteceram nessa tragédia.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Música para ouvir e sonhar

Sabe o tipo de música que é leve, entra no corpo e na alma?
Assim é o Thiago Bettencourt & Mantha. Sou fã número 1. Excelente música portuguesa. Está no meu play list favorito.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Inspiração para 2012

Esta frase foi dita por um formando, numa formação em que eu estava a ministrar. É mesmo para se pensar e mudar ao longo desse ano que se inicia.


"Todos temos orelhas mas nem sempre ouvimos"

António Vilacova


Meu muito obrigada e de tudo já valeu por este aprendizado.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Poema Se - Rudyard Kipling

Estava a dar formação numa empresa aqui em Portugal e um dos formandos me apresentou a este maravilhoso poema que eu não conhecia chamado If(Se) de Rudyard Kipling.
É de uma beleza, uma profundidade impressionantes.
Vale a pena mergulhar, parar para observar e se inundar de Se.
Obrigada Sr. Teotónio pela partilha.

If - Rudyard Kipling

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;

If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools;

If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings --nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And --which is more-- you'll be a Man, my son!

Se (Tradução de Guilherme de Almeida)

Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!


Ainda é Ano Novo...


(Foto de arquivo pessoal)
Recebi esta mensagem LINDA de uma amiga de São Paulo, Cris mais uma vez OBRIGADA e partilho.
Não sei de quem é autoria, pois ela me enviou por e-mail sem dizer de quem é. Peço por favor que se alguém souber que me diga.

NÃO VOU LHE DESEJAR UM FELIZ ANO NOVO
Não vou desejar que nesse ano encontre paz e felicidade permanentes. Não vou desejar que supere todas as suas metas e vença todos os desafios, encontre alegria no amor, fique rico e seja sempre a pessoa mais linda e simpática do planeta (mas vou desejar saúde. Porque com saúde não se brinca).
Não vou desejar que 2012 seja o melhor ano de todos os anos de sua vida.
365 dias é muito pouco para todas as conquistas, todos os desafios e tudo o mais que deseja fazer, ser e ter.
Esse ano quero desejar outra coisa.
Desejo que se lembre de todas as conquistas que teve. Que olhe para trás e veja tudo o que foi aprendido, se lembre de todas as pessoas que apoiaram e quem você foi em todas essas situações.
Que determine a vida que quer levar. De repente não é a que está levando agora, a que seus pais querem que leve. Ou seu amor. Ou seus amigos. Ou sua comunidade. Pare e pense na vida que você quer ter.
Escolha as pessoas que lhe acompanharão. Aquelas que agregam, que lhe dão apoio em todos os momentos. Escolha as que quer ao seu lado e querem estar ao seu lado.
Descubra o que lhe dá prazer e trabalhe para que seja constante em seu dia-a-dia.
Faça o que você ama e ame o que faz.
Reconheça as características pessoais que não gosta e aprenda a mudá-las (ou aceitá-las). Você pode ser uma pessoa melhor todos os dias. Por que quem você quer ser já está dentro de você. Então, procure. Insista e não desista.
Sim, um ano inteiro é muito pouco para tantos desejos.
Então, vamos lá. Procure dentro de você a força que precisa. Suspire fundo. Comece. Agora.
Sua vida está esperando.
FELIZ VIDA PARA VOCÊ!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dica de Livro: Winning Teams Winning Cultures


Ganhei o livro agora neste final de 2011, de um amigo brasileiro(Obrigada Nando!) vive na América há mais de 20 anos e conhece bem a cultura americana, o modo de trabalhar das e nas empresas e me presenteou com um livro que dou a dica. Estou lendo e farei o comentário posteriormente.

Winning Teams Winning Cultures (Equipes vencedoras Culturas vencedoras)
Larry Senn e Jim, Hart


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dica de Filme: A Felicidade Não Se Compra


Para começar o ano de 2012 bem feliz lembrei-me de um filme LINDO que assisti inúmeras vezes (e que deixei o dvd no Brasil, ainda bem que ficou com meus pais...aff!)
Para mim é o filme mais lindo, mais maravilhoso, mais encantador, mais sensível, mais inteligente de todos os filmes que já até hoje(e não foram poucos). É o clássico dos clássicos, uma obra de arte. Detalhe para o ano da película, 1946, dirigido por Frank Capra.
Título original: It´s a Wonderful Life
Aqui em Portugal tem o título de "Do céu caiu uma estrela"
É magnífico. Recomendo.
Felicidade e reflexão para os amantes da 7ª arte e que acreditam na felicidade.
O que o filme retrata de tão maravilhoso assim? Valores humanos, compaixão, simplicidade, aprender com as dificuldades e felicidade... eu falaria muito desse filme, só que não quero estragar a beleza do mesmo para quem não assistiu ainda.
Prepare os lencinhos e assistam felizes.