terça-feira, 29 de novembro de 2011

Último dia na Formação

Andei ausente do blog pois como disse anteriormente foram os dois meses mais intensos desde que cheguei em Portugal.
Fiz atendimentos, cursos online que estou ministrando e a formação na Manuel Carvalho S/A e onde finalizei hoje, onde estava desde meados de outubro.
Foram momentos de intenso aprendizado com pessoas incríveis, uma troca de experiências.
Já estou a sentir saudades.
Obrigada a toda à Equipa da Manuel Carvalho.
Desejo de muito sucesso!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dica de Filme Com amor... Da idade da razão

Tinha lido meses atrás no blog Projetando Pessoas sobre o filme Com amor da idade da razão.
Eu que sou viciada em filmes franceses, tive uma queda especial, pois a personagem principal fazia algo que eu fiz enquanto criança, escrevia cartas para mim mesma. Ela foi mais longe pois fez registro em cartório.
É um filme lindo, que traz muita reflexão. Assistam e comentem.
Pergunta crucial do filme: "Em que você se tornou?"

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Notícias sobre Raul Teixeira

Nosso querido amigo Raul Teixeira sofreu um avc durante um voo para os Estados Unidos.
Todas as informações sobre o estado de saúde do querido amigo estão centralizadas no site da SEF www.sef.org.br
Quero dizer apenas que estamos todos em prece e vibrações por sua plena recuperação.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dica de Livro O Espírito Criativo

Hoje me lembrei de um livro excelente que li há alguns anos, chamado O Espírito Criativo de autoria de Daniel Goleman, Paul Kaufman e Michael Ray.
O livro aborda a importância da Criatividade, com exercícios práticos para inovar, mudar e pensar fora da caixa.

"Quando vamos além das formas tradicionais de resolver problemas, obtendo um sucesso capaz de influenciar outras pessoas, nossa criatividade assume dimensão social importantíssima." (Daniel Goleman)

Vale a pena a leitura!


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dica de Filme O discurso do Rei


Assisti o Filme O Discurso do Rei e conversava sobre a grandeza desse filme. Realmente digno de um Oscar. O filme não levou a estatueta, apenas a atuação perfeita do ator Colin Firth que está impecável no papel de Berty o futuro Rei George VI. Geoffrey Rush não levou a estatueta, mas merecia, está perfeito num dos melhores papéis de sua carreira.
A história em resumo para não estragar a beleza do filme é que Berty(Colin Firth) devido a um problema na fala procura um especialista em discursos Lionel Logue (Geoffrey Rush), para resolver esta questão.
Uma cliente me disse o Geoffrey Rush está num papel de quase um Coach, achei perfeita a analogia.
É emocionante, enriquecedor, traz à tona a reflexão da superação, do querer mudar, do apoio, do enfrentamento da realidade e de jamais desistir.
Assistam e se emocionem.


sábado, 12 de novembro de 2011

Dica de livro Aprenda a ser Feliz


Queridos leitores e amigos do blog, este mês de novembro e até o início de dezembro ainda andarei um pouco ausente aqui deste espaço. Por uma ótima causa. Estou muito feliz, pois como disse no post anterior estou CHEIA DE TRABALHO! Numa altura de crise que afeta a Europa, posso dizer apenas que estou muito grata e feliz.
Não, eu não fui contratada pela MICROSOFT(nem estou em busca disso). Mas estou trabalhando do jeito que tinha imaginado ou objetivado antes de vir morar em Portugal, só me dei conta disso esses dias. Então a frase "SONHA E REALIZA", cai como uma luva. Está sendo 99% de transpiração e 1% de inspiração e claro muito trabalho, força, coragem, auto-empreendedorismo e a certeza que vale a pena correr na frente do que sonhamos.
Claro que nem tudo são flores e são momentos desafiantes, como digo num dos trabalhos que faço, a vida não é linear, se alguém está ainda em procura de uma linha reta, sem percalços pode esquecer, a vida é isso desafios e provas, que nos darão fibra para prosseguirmos.
Temos a escolha de sermos infelizes com esses desafios que a vida possa nos apresentar ou escolhermos ser mais felizes e trabalhar para isso. Com isso olharmos nosso percurso de vida e dizer, vale a pena viver.
Partilho um livro que é a inspiração para olhar a vida por uma ótica positiva.
O livro é de Tal Ben-Shahar, professor do curso de Felicidade da Universidade de Harvard.
Foi lançado cá em Portugal com o título de Aprenda a ser feliz e no Brasil com Seja mais Feliz.
Em resumo é um livro para quem busca SER MAIS FELIZ. Todos nós.
Vale a pena dedicar e se entregar a leitura.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Trabalho com sotaque

Andei desaparecida do blog MUITO TRABALHO graças à Deus.

É bem interessante a matéria abaixo, aproveito para partilhar.

Retirado na íntegra do site: Canal RH http://www.canalrh.com.br/

Trabalho com sotaque

por Julio Caldeira Ano 2011 - Nº 82 - maio / 2011

Marc Emmanuel Pascal Roger Verwaerde é um francês de sobrenome complicado, sotaque engraçado, 28 anos e morador do “centrão” de São Paulo, onde divide um apartamento com a mulher, também francesa. Desde 2010, Marc trabalha como gerente comercial numa agência de comunicação “100% brasileira” – como faz questão de ressaltar – e tem sob seu comando um time de vendedores brasileiros. Diferenças culturais no dia a dia da empresa? “Não, na verdade”, responde. “Meu departamento é muito racional, baseia-se em retornos de investimentos, melhor desempenho em vendas. Por isso meu relacionamento com a equipe também é muito racional.” E antes que alguém diga que isso seria “muito francês” de sua parte, Marc se defende: “Acho que é mais uma questão do mundo dos negócios do que cultural.”

Adepto do transporte público, o francês vive o cotidiano da cidade – seus problemas, seu trânsito e suas vantagens – como qualquer paulistano. A não ser por uma diferença: Marc tem “prazo de validade”. Ou melhor, seu visto tem. Desde que um dos sócios da agência, um francês naturalizado brasileiro, o convidou para assumir a vaga de gerente, as regras por parte do governo brasileiro foram claras: visto com vinculo empregatício de dois anos, renováveis por mais dois, e só depois disso seria hora de pensar na autorização permanente. “O temporário era o de acesso mais fácil num primeiro momento”, explica Marc. “Para conseguir o permanente [como primeira opção] você tem de investir um montante elevado no Brasil ou ter algum vínculo de família com o país.”
Ou seja, trocar Paris por São Paulo – sim, tem gente que quer – não é tão mais fácil do que o contrário. Por isso, “cerca de 90% dos vistos concedidos pela nossa lei são temporários”, informa o advogado Antonio Cândido França Ribeiro, sócio da Overseas Consultoria, especializada em expatriação. “A imprensa geralmente divulga os números de vistos concedidos, mas não fala que a maior parte deles é temporária. Ou melhor, que cada autorização dessas não quer dizer que a pessoa está efetivamente imigrando para o Brasil, vindo de mala e cuia, para nunca mais ir embora.”

Muita calma nessa hora...

Segundo dados do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), de janeiro a setembro de 2010, foram concedidos 39.057 vistos de trabalho a estrangeiros. Desses, 1.993 foram permanentes. No entanto, de acordo com Cândido, mesmo esse número seria equivalente a processos que antes passaram pelos quatro anos do estágio temporário – no qual está nosso amigo Marc. “A própria natureza desse tipo de autorização no Brasil é de caráter temporário”, esclarece Cândido. “Primeiro por dois anos, prorrogáveis por mais dois e depois se transforma [passa para permanente].”

De acordo com o advogado, ao final dos dois primeiros anos, o governo analisa se tudo o que foi previsto no processo foi cumprido, “isto é, se realmente o salário proposto foi pago, se os encargos foram pagos”, exemplifica. Em seguida, ocorre a prorrogação. Ao final dos quatro anos, somente após uma nova montanha de papéis, carimbos e comprovações é que o “candidato a brasileiro” poderá morar e trabalhar permanentemente aqui... Ou não. “Se você for ver na Constituição e na abertura da Lei do Estrangeiro, lá está claro que esses processos são analisados de acordo com o interesse nacional”, retoma o consultor, dizendo ainda que, à primeira vista, a burocracia assusta. “E, realmente, é preciso justificar tudo e qualificar o pedido para que o CNIg dê uma diretriz ao processo e tome suas resoluções.”

Para 2011

Para o advogado e consultor Antonio Cândido, os setores de telecomunicações e construção civil também aparecem entre os que mais demandam mão de obra especializada estrangeira. Quanto aos países de onde vêm esses profissionais, os Estados Unidos encabeçam a lista de 2010 do CNIg, com 5.891 estrangeiros. Em seguida aparecem as Filipinas, com 4.113 pessoas. A China ocupa o sexto lugar, com 1.782, atrás da Índia, com 2.112. “Quem dita isso é a economia [de cada país]”, comenta Cândido. “Se a filial brasileira de alguma multinacional está a todo vapor, com um desempenho melhor do que a matriz, muitas vezes a empresa acaba transferindo alguém de lá para cá, para não mandar embora, e absorve aqui temporariamente.”

No que diz respeito às previsões para 2011, Cândido afirma que os números devem ser parecidos com os do ano passado. “Mais do que isso só se explodir tudo lá fora”, afirma. “Os números de vinda de estrangeiros estão mais ou menos condizentes com os investimentos feitos.” Opinião da qual compartilha Paulo Sérgio de Almeida: “Em 2010, tivemos um volume de investimento estrangeiro muito grande no país – investimento produtivo, não no mercado financeiro”, analisa. “Em 2011, acreditamos que a curva siga o mesmo ritmo desse volume.”

Que país é este?

Uma vez aqui, os estrangeiros têm de lidar com impasses de natureza cultural. Afinal, por mais globalizado que esteja o mercado – e as culturas internas das empresas sejam as mesmas em todos os cantos do mundo onde elas estejam –, nós estamos longe de ter o comportamento reservado do japonês ou a fleuma do alemão. “Realmente, todo mundo dá uma pequena relaxada no Brasil”, aponta Cândido. “No começo se estranha um pouco aquele jeitinho do brasileiro de ‘passa amanhã que talvez esteja pronto’ e daí não está.” No entanto, o francês Marc Verwaerde afirma que, na França, o tempo que se perde ainda é maior. O que dificultava sua adaptação aos ambientes de trabalho em seu próprio país. “Qualquer funcionário na França espera mais do que tenta para conseguir as coisas por ele mesmo”, afirma. “Ele vai trabalhar o mínimo de horas de que precisa, porque está escrito na lei que ele tem direito a isso e reclama muito, o que às vezes é justo, mas muitas vezes é para ganhar tempo.” Para Marc, aqui no Brasil “quem quer vencer na vida segue em frente”, o que torna o brasileiro muito mais “agilizado”, como se diz. “Aqui não se não espera nada dos órgãos públicos, nada da lei, para tomar conta da própria vida”, observa. “Por isso eu acho que o ambiente de trabalho no Brasil é muito mais interessante.”