sábado, 29 de maio de 2010

ROUPA PARA TRABALHAR, ESTUDAR E FAZER ENTREVISTA



No final do ano passado um caso me chamou a atenção e lembrei de falar sobre ele agora. Uma aluna da UNIBAN uma universidade privada de São Paulo, se tornou notícia nacional e quase internacional, vi a notícia em um jornal aqui em Portugal. A aluna foi para a faculdade com uma minissaia e quase foi "linchada" por outros "alunos" se é que podemos chamá-los assim. O assunto rendeu como era de se esperar, entrevistas na mídia(média) ida à programas de tv, não acompanhei muito para saber o desfecho. Selvagerias à parte, o que acabou levantando e até hoje gera dúvidas. Muitas pessoas me perguntam com que roupa devo trabalhar? E estudar?

Respondo sempre, depende. Claro que bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
O dress code ou código de vestimenta está sendo utilizado hoje com muita frequência por algumas empresas para colocar certas "regras" na vestimenta dos colaboradores.
Numa empresa formal como bancos, escritórios de advocacia, etc que exigem uma postura muito formal, não tem jeito. Mas se a pessoa usar piercings, tatuagens que estão à mostra? Infelizmente é quase que unanimidade se os profissionais dessa área têm, mantém escondidas. Se está certo ou errado eu não discuto.
Muitas vezes ao fazer o recrutamento e seleção para estas áreas, já temos o perfil "traçado" do que se faz necessário para aquela vaga, apresentação pessoal impecável. Não estou colocando em causa se concordo ou não. É o que acontece.

Para áreas informais, como agências de publicidade, áreas de comunicação social em geral, é o contrário, às pessoas quase que obrigatoriamente têm tatuagens, piercings. Não há uma cobrança.
Mas e quem não está nessas duas áreas? Entra o bom senso. Nada de excessos. Saias curtas, roupas transparentes, decotes, brilhos, etc.

Mantenha um estilo só seu, sem se fixar em regras muito rígidas. O principal é saber para que tipo de organização se trabalha ou vai se trabalhar. Se não tem nada a ver com você, não vá.

Certa vez me lembro de estar ministrando um curso para jovens aprendizes em busca do primeiro emprego e um deles me disse que estava a espera de ter dinheiro para comprar um terno(fato) para ir para a entrevista do primeiro emprego. Não é necessário, considero um exagero, assim como muitas pessoas se endividam para comprar roupas para poder participar de um processo seletivo.A pessoa precisa estar apresentável e limpa, unhas cortadas, cabelo lavado e limpo, roupa passada, o básico mesmo.


No Brasil, principalmente no Rio de Janeiro era comum ver alunas com roupas que pareciam ter saído da praia. Não convém. Seja na faculdade ou para trabalhar use roupas que tenham a ver com a relaidade. Muitas pessoas alegam ah! mas faz um calor de 50ºC, tá e por isso vou de biquini(fato de banho) pro trabalho? Claro que não. Bom senso sempre.

Nossa roupa acaba por passar a imagem que queremos mostrar, não tem jeito.

Sensualidade nunca combinou com ambiente de trabalho e muito menos com o mundo acadêmico. Deixe para o final de semana em família, com o namorado ou amigos as roupas mais extravagantes.
Sei que muitos dirão, que não importa a roupa mas o conteúdo. Claro que sim, concordo plenamente. Só que no mundo de hoje, a imagem acaba tendo uma importância muito grande na apresentação pessoal. Não é só isso, pois se a pessoa não tiver consistência não vai continuar sequer no processo seletivo, mas uma ajuda no visual, faz bem até para a auto estima.
Descubra seu estilo sem mudar sua essência, sem gastar com grifes de luxo.

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