terça-feira, 27 de julho de 2010

ENTREVISTA DE PETER SENGE

Peter Senge é autor do livro "A Quinta Disciplina" que trabalha o conceito de organização que aprende. O que seria isso? São as organizações que estão interligadas aos negócios e a aprendizagem de seus colaboradores.
Farei um breve resumo das cinco disciplinas críticas, antes que assistam o vídeo.

Domínio Pessoal: Os indivíduos passam a esclarecer e aprofundar sua visão pessoal, concentram sua energia em desenvolver sua paciência e em enxergar a realidade com objetividade. Comprometem-se com seu próprio aprendizado ao longo da vida. Começam por esclarecer o que realmente é importante para si próprio, chegando com isso a viver uma vida com as mais altas aspirações.

Modelos Mentais: A prática contínua do "aprender a virar o espelho para dentro". Faz com que as imagens internas do mundo sejam trazidas à tona e as mantenha sob rigorosa análise, de uma forma que podem ser analisadas, identificadas e como elas influem em nossa maneira de compreender as coisas e a agir.

Construção de uma visão partilhada: Desenvolver continuamente a habilidade de traduzir uma visão individualista em uma visão compartilhada, trazendo com isso "imagens do futuro" que estimulem o verdadeiro compromisso, além da mera aceitação.

Aprendizagem em equipe: A prática do diálogo em grupo, permite novas ideias e percepções que os indivíduos não conseguem ter sozinhos. Também detecta os padrões de defesa na forma de operação da equipa que minam a aprendizagem. Para Peter Senge as equipas e não os indivíduos são a unidade fundamental de aprendizagem nas organizações modernas.

Pensamento Sistêmico: Um quadro de referência conceitual, um conjunto de ferramentas desenvolvido ao longo dos últimos 50 anos para melhor compreensão dos fenômenos da realidade para esclarecer os padrões do todo. Ajuda-nos a ver e a modificá-los efetivamente quando desejarmos. Trata de reconhecer que as empresas e os outros feitos humanos são sistemas e como tal seus componentes estão conectados por fios invisíveis de ações, que muitas vezes levam-nos para manifestar seus efeitos um sobre os outros.
Com isso, ajuda-nos a compreender que os problemas, em vez de serem causados por algo ou alguém lá fora, podem ser efeitos das nossas próprias ações.
É a disciplina do Pensamento Sistêmico que nos ajuda especialmente a reconhecer as demais como integrantes de um todo interdependente é necessário. Por isso Senge a chama de a Quinta Disciplina.




quinta-feira, 22 de julho de 2010

A MAIOR BRONCA QUE JÁ LEVEI...




Uma mensagem para reflexão...

"Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu?

Que nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.
"Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

"Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula".
Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto?
Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto."
(autoria desconhecida)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A RESPOSTA DA GRATIDÃO



Recebi esta mensagem e achei perfeita.


A RESPOSTA DA GRATIDÃO

Jim nunca imaginou que as coisas acontecessem daquela forma. Enquanto trabalhava como salva-vidas, amava o que fazia.

Num dia de folga, andando pela praia, ele viu uma mulher em perigo. Jogou-se n’água e a trouxe para a praia. Depois a carregou até o posto salva-vidas, onde uma ambulância a levou para o hospital.

Victória ficou muito agradecida e passou a visitá-lo, de vez em quando, no posto. Quando sabia que ele estava trabalhando, mandava-lhe pizza. Jim retribuía com visitas e telefonemas.

Durante anos, mantiveram a amizade. Certo dia, retornando de uma viagem, Jim ligou para a casa dela. Quem atendeu foi uma jovem, que se identificou como Bárbara. Era sua sobrinha. Contou-lhe que Victoria havia morrido, vítima de um derrame. A sobrinha viera de outra cidade para resolver alguns negócios da tia. Ela sabia tudo a respeito dele porque sua tia lhe falou.

O tempo passou. Uma noite, numa festa na praia, com amigos, Jim percebeu que as coisas estavam saindo do controle. Bebidas e drogas começaram a circular. Ele decidiu ir embora. Logo depois, uma mulher que ele havia conhecido apenas algumas horas antes, também saiu.

Quando ela foi dada como desaparecida e seu vestido esfarrapado foi encontrado ao lado da estrada, ele foi acusado de assassinato.
Parecia um pesadelo. Ele mal a conhecia. Era uma acusação maluca. Mas a polícia precisava de um suspeito. E ele era um suspeito. Um defensor público foi indicado para cuidar do seu caso, porque ele não tinha dinheiro. Foi preso e a fiança estipulada em um valor elevadíssimo. Jim achou que não teria mais saída.

Então, um dia, recebeu um telefonema. Era Bárbara. Formada em direito, ela ouviu o noticiário a respeito da sua prisão e perguntava se ele aceitaria que ela o defendesse gratuitamente. Jim aceitou de pronto. Ela começou a se inteirar dos detalhes do caso. A única testemunha ocular que identificou Jim, como o homem que saiu da festa com a mulher, descreveu o casal como sendo da mesma altura. Alguma coisa estava muito errada. A suposta morta tinha 1,65m. Jim tinha quase 1,80m. Graças a esse detalhe, ela conseguiu que a fiança fosse reduzida e Jim pôde ir para casa. Aquilo foi um presente para ele.

Ela contratou um detetive que, depois de algum tempo, descobriu que a suposta vítima vivia num país vizinho. Ela decidira sair de casa e abandonar o marido para começar uma nova vida, com outra pessoa. Depois de muita insistência, meses de trabalho, conseguiram que a mulher retornasse e se mostrasse à polícia, provando que estava viva.

Jim estava livre da acusação. Hoje, ele vive com sua mulher e três filhos. Tem uma fazenda e dirige sua própria fábrica. Mas nunca vai esquecer aquela amizade especial com Victoria.

Comenta ele: "Se aquela doce senhora não falasse de mim para sua sobrinha como o fez, é bem possível que eu estivesse apodrecendo na prisão, pelo resto da minha vida. Devo minha vida àquela mulher."

No entanto, Bárbara tem uma versão diferente: "Ele merecia minha ajuda. Ele salvou a vida de alguém que nem conhecia, mesmo não estando em serviço naquela hora. Esse tipo de ato não fica sem recompensa."

Fonte: www.reflexao.com.br (Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. Heróis também precisam de heróis, do livro Triunfos do coração, de autoria de Chris Benghue, ed. Butterfly)

terça-feira, 20 de julho de 2010

A VIDA É TÃO RARA - LENINE

AMO ESTA MÚSICA E CONSIDERO UM AGRADECIMENTO À VIDA.
PARTILHO COM TODOS!


Paciência-Lenine

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida
não para)


domingo, 4 de julho de 2010

A JANELA LIMPA

Recém-casados, eles se mudaram para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher olhou pela janela e viu que a vizinha pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela precisa de ajuda para lavar as roupas!

O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou novamente com o marido:

– Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um tempo a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

– Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que outra vizinha ensinou?

O marido calmamente respondeu:

– Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Cada um vê o mundo de uma forma. Portanto, antes de criticar, verifique se você fez alguma contribuição para resolver o problema. Perceba seus próprios defeitos e limitações. Olhe, antes de tudo, para sua própria casa, para dentro de você mesmo. Lave sua vidraça. Abra sua janela!


Autor desconhecido

sábado, 19 de junho de 2010

A MISÉRIA JÁ TEVE UMA "FUNÇÃO SOCIAL" - ARNALDO JABOR




Li este texto e achei muito crítico e pertinente. Gosto muito do Arnaldo Jabor, cineasta, crítico, diretor de cinema brasileiro. . Enfim, alguém que pensa muito o Brasil. Li essa matéria dele publicada no jornal "O Globo". Não dá pra ficar indiferente, esperando as coisas "melhorarem sozinhas" ou apenas reclamando desse ou daquele governo. Vivendo aqui em Portugal, vejo que tem pobreza, sim, e muita. Existem , muitas pessoas a pedirem nas ruas, pessoas dormindo nas praças, enfim, vivendo em situações de pobreza. Mas no Brasil até por ser como os próprios portugueses dizem um "continente" a miséria é muito clara e evidente.
Façamos nossa parte de alguma forma para contribuirmos para esta mudança.Chega de apenas reclamarmos.Ação já.
Partilho o texto com todos.

Falar da miséria nos alivia porque, para nós, os bacanas, a miséria é apenas um problema existencial. Muitos artistas e intelectuais que falam na miséria como tema de livro ou filme, ou políticos que usam miséria como curral eleitoral, ganham dinheiro ou votos com a miséria dos outros. Ou seja, a miséria dá lucro.
Na verdade, para entendermos o horror que nos envolve, temos de analisar os que “não” são miseráveis, a burguesia, as classes médias, a estrutura do País, a formação torta do Estado.
Quem quiser fazer uma tese ou ficção sobre o atraso nacional tem de estudar os “formadores” da miséria – os séculos de oligarquias e patrimonialismo. Um estudo psicológico sobre alguns de nossos principais lideres políticos explicaria mais o País do que cem volumes economicistas. Nós fazemos parte da miséria brasileira. Em nós, e não nos morros e periferias, está o segredo, ou melhor, a explicação para a ignorância e o desabrigo de nosso povo.

A miséria de nossa formação não atingiu apenas os escravos libertos, os sub empregados, os analfabetos. A miséria atingiu a todos nós. Não na blindagem de nossos carros apavorados, mas na blindagem de nossos corações contra o lado de fora da vida. Não basta sofrermos com o “absurdo” da miséria. Ela é uma construção minuciosa feita por um sistema complexo. A miséria não é absurda, ela é uma produção.

Há alguns anos, a miséria era vista com vagos sentimentos caridosos. Ela era até idílica, nas “favelas dos meus amores”. Tolerávamos tristemente a miséria, desde que ela ficasse longe, quieta, sem interferir na santa paz de nosso escândalo. A miséria tinha quase uma... “função social”.

Contra nossa vontade, hoje sabemos que a miséria se entranha em nosso egoísmo, na busca maníaca de felicidade e prazer, esquecendo a existência do “outro” – este ser longínquo e desagradável. Pouquíssimos de nós pensam como o imperador filósofo Marco Aurélio: “O que é bom para a abelha tem de ser bom para a colmeia”.

Além disso, a miséria não está apenas naqueles que se lixam para ela, mas também nos que se acham seus “proprietários”, que a consideram seu latifúndio ideológico.

Existe a política da miséria dentro da miséria de nossa política. Transformar a miséria em bandeira, sem entender o conjunto que nos inclui, usar a miséria para uma simplificação oportunista de “ricos e pobres”, usar a miséria como um divisor de águas para a complexidade de nossos problemas é uma atitude miserável e resulta nos vexames a que temos assistido neste governo, que tem o alívio hipócrita de ser “contra” ela – isso justificou roubalheiras, crimes e mentiras, legitimou a invasão do Estado pelos “amigos” do povo, que fazem sucesso junto aos ignorantes que adulam na mídia da política virtual. Os pelegos sempre se disfarçaram de pobres.

A miséria está nos “sanguessugas”, está nas emendas espertas ao orçamento, está na sordidez do sistema eleitoral, está na falsa compaixão dos populistas, está nas caras cínicas, torpes, “lombrosianas” dos ladrões congressistas , está na lei arcaica e sem reformas, está na atitude olímpica e gelada de juristas impassíveis, está nos garotinhos na rua e nos garotinhos da política.

Mas, o tempo passou e a miséria cresceu – a espuma suja na champanha do progresso. Com o avanço da indústria de armas, das drogas, da internet, a miséria foi tocada pela evolução do capitalismo e começou a se modernizar. A violência é, de certa sinistra forma, um “upgrading” na miséria, antes tão dócil. A violência nos pegou de surpresa, com velhas armas. Ninguém sabe o que fazer. Antes, os governantes oscilavam entre a repressão sangrenta, entre a queima de favelas ou a construção de guetos. Mas hoje, a miséria é grande demais para ser erradicada. Somos miseráveis porque poderíamos ter um País muito melhor e não sabemos fazê-lo. A miséria habita nosso egoísmo, nossa cegueira proposital em não ver o mal e a dor dos desvalidos.

É miserável nossa fome de consumo supérfluo, é miserável nossa angústia por pequenos problemas, nossas neuroses de mínimas causas, é miserável o que pagamos a empregados frágeis, é miserável nossa ideia de posse no amor e no sexo. Somos miseráveis porque até os ricos poderiam lucrar com a justiça social, mas eles só pensam a curto prazo, somos miseráveis na alma, em nossa amarga alegria, em nossa ignorância política, em terrores noturnos, em síndromes de pânico, em noites vazias nos bares ameaçados, nos perigos das esquinas, em amores despedaçados, a miséria está no esforço para esquecê-la, no narcisismo deslavado que aumenta entre as celebridades, na ridícula euforia das sacanagens e nas liberdades irrelevantes.

A miséria está até na moda – vejam este texto de um catálogo “fashion”: “Use uma calça bacana, toda desgastada, bata na calça com martelo, dê uma ralada no asfalto, ou esfregue a calça com lixa, ou por fim, atropele seu jeans, passe por cima dele com o carro (blindado?). A moda pede peças puídas, como ficam depois de um ataque das traças ou baratas. E se você tem algo a dizer sobre a vida, diga com sua camiseta, nas estampas com frases no peito...”

Só que antes, só falava de miséria quem não era miserável, só falava em “fome” quem comia bem. Agora, os miseráveis nos olham e nos criticam.

Hoje, a miséria desfila nas ruas ameaçadoramente, de sandália, bermudas e corpo nu. Não se esconde pelos cantos mendigos. Nossas elites desatentas estão mais ligadas e percebem aos poucos que nós é que temos de nos reformar. Não tem mais jeito, a miséria tem de ser integrada a nossas vidas. Temos de conviver com ela, pois também somos miseráveis.

E mais: os miseráveis não esperam nada de nós ou dos governos. Estão indo à luta. Não resolveremos nada. Eles é que vão fazer isso. A miséria está nos modernizando.
OBS: A imagem deste post é de um livro que ainda não li, mas está nas minhas próximas leituras e comentários que partilharei com vocês.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O QUE É O SUCESSO?



Recebi esta mensagem de uma amiga e partilho com todos.

O QUE É O SUCESSO?
Rir muito e com freqüência;
ganhar o respeito de pessoas inteligentes
e o afeto das crianças;
merecer a consideração de críticos honestos
e suportar a traição de falsos amigos;
apreciar a beleza,
encontrar o melhor nos outros;
deixar o mundo um pouco melhor,
seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim
ou uma redimida condição social;
saber que ao menos uma vida respirou
mais fácil porque você viveu.
Isso é ter tido sucesso.

Autor: Ralph Waldo Emerson

sábado, 5 de junho de 2010

A PAZ EM VOCÊ


A paz em você

A palavra paz costuma estar nos discursos de todas as pessoas.

Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.

Contudo, é comum a percepção de que a paz é algo que se produz no exterior e por obra de outros.

Deseja-se a paz à custa de atos alheios.

Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.

Culpa-se o governo pelos estrépitos das ruas.

Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade que prejudica a tranquilidade.

Sempre são os outros os responsáveis.

Entretanto, toda realização legítima e duradoura começa no indivíduo.

As ideias surgem nas mentes de alguns, alastram-se, convertem-se em atos e gradualmente tomam corpo no meio social.

Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de ideia de poucos em realidade de muitos.

Com a paz não pode ser diferente.

Mas, em relação a ela, ainda há uma peculiaridade.

A genuína pacificação se opera no íntimo do ser.

O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da harmonia interior.

Ocorre que o silêncio do mundo não induz à paz interna.

Em geral, quem tem a consciência pesada busca se agitar bastante, a fim de não se deter na própria realidade.

Como algo interno, a paz legítima é uma construção pessoal e intransferível.

Ninguém se pacifica à custa do semelhante.

Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.

Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação, que só o próprio interessado pode realizar.

Ele pressupõe a compreensão de que atos indignos sempre têm tristes consequências.

Ninguém adquire plenitude interior sem agir com dignidade e sem dominar seus pensamentos e sentimentos.

A entrega ao crepitar das paixões apenas complica a existência.

Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que se fez dura bastante.

Não há como viver em paz e desfrutar de vantagens indevidas, prejudicar os semelhantes e fazer o que a consciência reprova.

O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.

Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.

Hábitos de longa data não somem em um repente.

Enquanto eles são dominados, a vontade precisa ser firme.

Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe deter o olhar no que de belo há no mundo.

Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos, direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades dignas.

Devagar, surge o prazer de ser trabalhador, digno e bondoso.

Como resultado, faz-se a paz no íntimo do ser.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 19.03.2010.

terça-feira, 1 de junho de 2010

PESSOAS COM MAIS DE 40 ANOS E O MERCADO DE TRABALHO

Trabalhando como Consultora de Recursos Humanos e com Aconselhamento de Carreiras, encontro muitas pessoas me trazem a queixa de não conseguirem emprego por serem consideradas "velhas" para o mercado de trabalho.
Sim, realmente existem empresas que só querem em seu quadro jovens iniciantes, mas por que? Porque os salários são mais baixos ou por que querem formar alguém, são muitos os motivos.
Acompanho sempre sites de busca de emprego aqui em Portugal e já encontrei coisas absurdas, como uma vaga que pedia pessoas com idades entre 23 e 27 anos. Algo muito estranho...por que não estabeleceram de 20 a 30 anos por exemplo? Como podemos saber? Não podemos. Foi um critério estabelecido pela empresa ou pelo perfil estabelecido. Há também o limite de 35 anos, como se depois dessa idade a pessoa estivesse fadada a nunca mais pertencer aos "quadros" de nenhuma outra empresa.
Gosto muito de fazer a comparação com o Brasil. Quem disse que lá não acontece isso? Óbvio que sim, basta apenas que a economia se retraia.
Conheci muitas pessoas com currículos maravilhosos no Brasil com experiência idem e que o mercado considerava velho. Puro preconceito. Ficaram desempregados por um tempo, mas não desistiram, começaram acionar sua rede de contactos, muitos viram nesse período a oportunidade de se lançarem como consultores, de estudarem, de se qualificarem mais, de curtirem mais a família, de viajarem, fazr um trabalho voluntário. Outros com o aquecimento da economia voltaram para suas empresas anteriores. Não dá pra dizer todas as pessoas com mais de 40 anos, não mais encontrarão emprego. Isto é uma crença limitante e muito determinismo. É num momento de crise que podem surgir grandes oportunidades.
O que é facto para manter sua empregabilidade em alta estude, cultive uma atitude positiva perante a vida sempre, acione familiares, os amigos, os ex- colegas de trabalho. Desenvolva uma atitude empreendedora. As melhores vagas não se consegue em anúncios de jornal, elas vem por indicação de um amigo que lembrou de você naquele momento(tanto aqui como lá). Veja os sites de emprego, os centros de emprego.Sim a procura de emprego é uma busca incessante. As hipóteses de se conseguir algo aumentam, quanto mais conhecemos e acionamos nossa rede de contactos ou networking.
Para os que procuram emprego em Portugal e ainda não encontram, não desistam, é certo que a Economia vai melhorar, não a mal que dure para sempre.
Para o Brasil a economia está aquecendo e já se fala de apagão da mão de obra, então emrpesas e responsáveis pelos departamentos de RH, chega de preconceito, vamos colocar os milhões de desempregados para trabalharem.



sábado, 29 de maio de 2010

ROUPA PARA TRABALHAR, ESTUDAR E FAZER ENTREVISTA



No final do ano passado um caso me chamou a atenção e lembrei de falar sobre ele agora. Uma aluna da UNIBAN uma universidade privada de São Paulo, se tornou notícia nacional e quase internacional, vi a notícia em um jornal aqui em Portugal. A aluna foi para a faculdade com uma minissaia e quase foi "linchada" por outros "alunos" se é que podemos chamá-los assim. O assunto rendeu como era de se esperar, entrevistas na mídia(média) ida à programas de tv, não acompanhei muito para saber o desfecho. Selvagerias à parte, o que acabou levantando e até hoje gera dúvidas. Muitas pessoas me perguntam com que roupa devo trabalhar? E estudar?

Respondo sempre, depende. Claro que bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
O dress code ou código de vestimenta está sendo utilizado hoje com muita frequência por algumas empresas para colocar certas "regras" na vestimenta dos colaboradores.
Numa empresa formal como bancos, escritórios de advocacia, etc que exigem uma postura muito formal, não tem jeito. Mas se a pessoa usar piercings, tatuagens que estão à mostra? Infelizmente é quase que unanimidade se os profissionais dessa área têm, mantém escondidas. Se está certo ou errado eu não discuto.
Muitas vezes ao fazer o recrutamento e seleção para estas áreas, já temos o perfil "traçado" do que se faz necessário para aquela vaga, apresentação pessoal impecável. Não estou colocando em causa se concordo ou não. É o que acontece.

Para áreas informais, como agências de publicidade, áreas de comunicação social em geral, é o contrário, às pessoas quase que obrigatoriamente têm tatuagens, piercings. Não há uma cobrança.
Mas e quem não está nessas duas áreas? Entra o bom senso. Nada de excessos. Saias curtas, roupas transparentes, decotes, brilhos, etc.

Mantenha um estilo só seu, sem se fixar em regras muito rígidas. O principal é saber para que tipo de organização se trabalha ou vai se trabalhar. Se não tem nada a ver com você, não vá.

Certa vez me lembro de estar ministrando um curso para jovens aprendizes em busca do primeiro emprego e um deles me disse que estava a espera de ter dinheiro para comprar um terno(fato) para ir para a entrevista do primeiro emprego. Não é necessário, considero um exagero, assim como muitas pessoas se endividam para comprar roupas para poder participar de um processo seletivo.A pessoa precisa estar apresentável e limpa, unhas cortadas, cabelo lavado e limpo, roupa passada, o básico mesmo.


No Brasil, principalmente no Rio de Janeiro era comum ver alunas com roupas que pareciam ter saído da praia. Não convém. Seja na faculdade ou para trabalhar use roupas que tenham a ver com a relaidade. Muitas pessoas alegam ah! mas faz um calor de 50ºC, tá e por isso vou de biquini(fato de banho) pro trabalho? Claro que não. Bom senso sempre.

Nossa roupa acaba por passar a imagem que queremos mostrar, não tem jeito.

Sensualidade nunca combinou com ambiente de trabalho e muito menos com o mundo acadêmico. Deixe para o final de semana em família, com o namorado ou amigos as roupas mais extravagantes.
Sei que muitos dirão, que não importa a roupa mas o conteúdo. Claro que sim, concordo plenamente. Só que no mundo de hoje, a imagem acaba tendo uma importância muito grande na apresentação pessoal. Não é só isso, pois se a pessoa não tiver consistência não vai continuar sequer no processo seletivo, mas uma ajuda no visual, faz bem até para a auto estima.
Descubra seu estilo sem mudar sua essência, sem gastar com grifes de luxo.