Sei que ando sumida do blog, é verdade. Qual o motivo que me afasta deste espaço que amo tanto? TRABALHO. Estou com a agenda apertada, o que é um presente de Papai de Céu, nessa altura de crise em Portugal. Crise? Transforme em oportunidade. É possível.
Estou cheia de novidades para serem postadas nos próximos dias.
Para começar em clima de Oscar que foi ontem vou falar de um filme que fui assistir semana passada no cinema. Afinal há que se ter horas de lazer.
O filme se chama Le Havre(O Porto). É quase um poema.Tem uma beleza, alegria impressionantes nos faz sentir um bem e uma leveza sem fim.
Não vou contar a história para não perder o brilho. Optimismo, solidariedade, preocupação com o próximo. "Fazer o bem, sem escolher a quem". Tem uma mensagem tão positiva, que lembrou-me "Favores em Cadeia". Não é um filme com toques de cinema americano, pois o diretor Aki Kaurismäki é finlandês. O filme se passe em Havre na Normândia, França.
Resumo da história, um ex-boêmio que vive como engraxate convive com imigrantes, ele mesmo um imigrante. Não fica claro de onde ele é(algum país de língua francesa). Marcel Marx conhece um menino que chegou do Gabão, um país de África e está a viver ilegal e tentará ajudá-lo. A história é muito mais que isso, mas me recuso a contar detalhes.
O filme terminou e as pessoas não levantavam das cadeiras, meio que a espera de uma nova sessão, de continuar naquela energia tão positiva.
Não foi diferente comigo. Bateu um sentimento de paz, de reconforto e confirmei o que acredito, confio e muitos de nós sabemos: o mundo pode ser melhor apesar de todos os problemas, de tudo o que possa ocorrer não tão bom. Depende só da gente para fazer a diferença e podemos contagiar as outras pessoas com positivismo e muito humanismo. Mistura-se na história a vida de imigrantes, bom humor, amor ao próximo, amor, resignação, felicidade, compaixão e para completar uma bela banda sonora(trilha sonora). E o final é belíssimo Le Havre prova isso.
Imperdível!
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