sábado, 29 de maio de 2010

ROUPA PARA TRABALHAR, ESTUDAR E FAZER ENTREVISTA



No final do ano passado um caso me chamou a atenção e lembrei de falar sobre ele agora. Uma aluna da UNIBAN uma universidade privada de São Paulo, se tornou notícia nacional e quase internacional, vi a notícia em um jornal aqui em Portugal. A aluna foi para a faculdade com uma minissaia e quase foi "linchada" por outros "alunos" se é que podemos chamá-los assim. O assunto rendeu como era de se esperar, entrevistas na mídia(média) ida à programas de tv, não acompanhei muito para saber o desfecho. Selvagerias à parte, o que acabou levantando e até hoje gera dúvidas. Muitas pessoas me perguntam com que roupa devo trabalhar? E estudar?

Respondo sempre, depende. Claro que bom senso e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
O dress code ou código de vestimenta está sendo utilizado hoje com muita frequência por algumas empresas para colocar certas "regras" na vestimenta dos colaboradores.
Numa empresa formal como bancos, escritórios de advocacia, etc que exigem uma postura muito formal, não tem jeito. Mas se a pessoa usar piercings, tatuagens que estão à mostra? Infelizmente é quase que unanimidade se os profissionais dessa área têm, mantém escondidas. Se está certo ou errado eu não discuto.
Muitas vezes ao fazer o recrutamento e seleção para estas áreas, já temos o perfil "traçado" do que se faz necessário para aquela vaga, apresentação pessoal impecável. Não estou colocando em causa se concordo ou não. É o que acontece.

Para áreas informais, como agências de publicidade, áreas de comunicação social em geral, é o contrário, às pessoas quase que obrigatoriamente têm tatuagens, piercings. Não há uma cobrança.
Mas e quem não está nessas duas áreas? Entra o bom senso. Nada de excessos. Saias curtas, roupas transparentes, decotes, brilhos, etc.

Mantenha um estilo só seu, sem se fixar em regras muito rígidas. O principal é saber para que tipo de organização se trabalha ou vai se trabalhar. Se não tem nada a ver com você, não vá.

Certa vez me lembro de estar ministrando um curso para jovens aprendizes em busca do primeiro emprego e um deles me disse que estava a espera de ter dinheiro para comprar um terno(fato) para ir para a entrevista do primeiro emprego. Não é necessário, considero um exagero, assim como muitas pessoas se endividam para comprar roupas para poder participar de um processo seletivo.A pessoa precisa estar apresentável e limpa, unhas cortadas, cabelo lavado e limpo, roupa passada, o básico mesmo.


No Brasil, principalmente no Rio de Janeiro era comum ver alunas com roupas que pareciam ter saído da praia. Não convém. Seja na faculdade ou para trabalhar use roupas que tenham a ver com a relaidade. Muitas pessoas alegam ah! mas faz um calor de 50ºC, tá e por isso vou de biquini(fato de banho) pro trabalho? Claro que não. Bom senso sempre.

Nossa roupa acaba por passar a imagem que queremos mostrar, não tem jeito.

Sensualidade nunca combinou com ambiente de trabalho e muito menos com o mundo acadêmico. Deixe para o final de semana em família, com o namorado ou amigos as roupas mais extravagantes.
Sei que muitos dirão, que não importa a roupa mas o conteúdo. Claro que sim, concordo plenamente. Só que no mundo de hoje, a imagem acaba tendo uma importância muito grande na apresentação pessoal. Não é só isso, pois se a pessoa não tiver consistência não vai continuar sequer no processo seletivo, mas uma ajuda no visual, faz bem até para a auto estima.
Descubra seu estilo sem mudar sua essência, sem gastar com grifes de luxo.

O BEM QUE COMPENSA


O bem que compensa


Rosabeth Moss Kanter, professora da Harvard Business School, afirma em seu novo livro que, ao servir bem à sociedade, grandes empresas conseguem atrair os jovens mais brilhantes, ampliar a inovação, descobrir novos mercados e bater a concorrência

Por Edson Porto

Rosabeth Moss Kanter é uma das raras mulheres no mundo alçadas a guru dos negócios. Professora da Harvard Business School e autora ou coautora de quase duas dezenas de livros sobre gestão, ela retorna ao debate sobre o tema com sua mais nova obra, SuperCorp: How Vanguard Companies Create Innovation, Profits, Growth and Social Good (algo como “Supercorporações: como companhias de vanguarda criam inovação, lucros, crescimento e bem-estar social”). No livro, a professora apresenta corporações que, além de lucrativas e sustentáveis, estão preocupadas com seu impacto nas sociedades em que estão inseridas. O trabalho é resultado de uma pesquisa de três anos e 350 entrevistas com pessoas em postos-chave das 15 empresas perfiladas. Entre as escolhidas, aliás, está o brasileiro Banco Real – um exemplo de sucesso, segundo a autora.

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Socióloga de formação, Rosabeth sempre esteve interessada na intersecção entre questões sociais e empresariais. Um de seus primeiros livros a fazer sucesso tratou das diferenças entre homens e mulheres nas empresas. Ao longo da carreira, ela se especializou em estratégia, inovação e gestão de mudanças. Nesta entrevista a Época NEGÓCIOS, Rosabeth discorre sobre as “corporações gentis” por diferentes ângulos. Para ela, essas empresas ainda são exceções, mas a realidade está mudando.

Ilustração_Paola Lopes

DNA SOCIAL
Para uma empresa, ter o propósito de servir à sociedade é uma forma de satisfazer aos clientes, obter boa vontade da sociedade e também conseguir uma grande quantidade de inovação – que é a chave do sucesso em economias competitivas. A inovação de empresas que agem assim vem de empregados motivados. Quando as pessoas sentem que suas ações fazem diferença, elas procuram soluções, de maneira pró-ativa, que interessam aos seus clientes. Há muitos exemplos no Brasil. O melhor é o do Banco Real, que tem uma tremenda história de sucesso. Dez anos atrás, quando Fabio Barbosa (hoje presidente do Grupo Santander, ao qual se vincula o Real) e os principais executivos estavam se perguntando como iriam diferenciar o banco e atingir sua ambição de crescimento, eles definiram que o tema principal seria responsabilidade social e ambiental, e que o atendimento ao cliente iria estar no topo das prioridades. Aquela era uma questão de os valores dos executivos se tornarem valores da companhia. Foi uma maneira muito lucrativa de criar uma marca que de fato entregou resultado econômico e um nível maior de responsabilidade social e ambiental. E eles também conseguiram muita inovação.

Ilustração_Paola Lopes

NOVA CULTURA
No meu livro, não falo do que agora é chamado de responsabilidade social corporativa ou de filantropia. Refiro-me a uma maneira de gerir empresas criando uma cultura que tem valores e princípios usados para guiar decisões. E isso inclui decisões sobre como tratar os próprios empregados. Uma multinacional que estudei em mais de 20 países e que também atua no Brasil, a IBM, é um bom exemplo. Um dos valores da IBM é o respeito pelo indivíduo e a responsabilidade individual. As pessoas lá podem trabalhar de casa se quiserem, elas trabalham em times e não têm chefes, no sentido tradicional, que dizem o que têm de fazer. Os gestores são muito flexíveis se alguém tem um problema pessoal. Eles tentam ser sensíveis e em geral buscam uma solução para que as pessoas continuem a fazer o seu trabalho enquanto cuidam da sua vida.

Ilustração_Paola Lopes

BOM PARA TODOS
As empresas que pesquisei conseguem unir a preocupação que têm com seu papel social e ambiental aos resultados econômicos. A Procter & Gamble, por exemplo, é agora uma das maiores empresas de consumo do mundo. É muito lucrativa e muito admirada. A empresa salvou seu negócio no Brasil porque encontrou um novo mercado, o de consumidores de baixa renda. Ou seja, oferecer produtos para pessoas que de outra maneira não poderiam comprar melhorou a vida desses consumidores e, ao mesmo tempo, ajudou a companhia a encontrar um novo mercado e a fazer dinheiro.

Ilustração_Paola Lopes

CETICISMO
Não estou certa de que empresas que realmente focam em seu propósito social são uma tendência para o futuro, mas acredito que deveriam ser. Tenho um capítulo no meu livro no qual levanto todas as questões céticas. Pergunto se as empresas que descrevo são tão boas quanto dizem que são. Pergunto se elas são apenas exceções que não vão influenciar o restante. Acabo concluindo que essas empresas não são perfeitas, mas são bem-sucedidas e aspiram alto, gostariam de ser melhores. Eu diria que esses exemplos são exceções agora, mas há cada vez mais deles e são essas companhias que estão se saindo melhor.


Fonte: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108945-16368,00.html

MAUS HÁBITOS vs BONS HÁBITOS

Recebi estas dicas de uma amiga por e-mail e decidi partilhar com vocês. Na literatura em geral existem muitos "manuais", livros, e-mails e revistas, sempre a nos dizer o que devemos fazer, como nos portar, o que falar seja numa empresa ou em nossas vidas. É possível ter todas as respostas? Acredito que não. Há de se fazer uma análise crítica sempre do que lemos, vemos e ouvimos. Não é aceitar sem pensar, só que muitos ainda o fazem. Refletir sempre.

Talvez essas dicas sejam facilitadoras, que é uma palavra que eu gosto muito e estão bem a calhar. Eu gostei.

Seguem as dicas do consultor Paulo Ricardo Mubarack:

MAUS HÁBITOS

Um profissional é o somatório de sua genética com o que aprendeu na família, na escola, na comunidade e nas empresas onde trabalhou. Tenho conhecido muitas pessoas com genética boa, mas com maus hábitos, o que acaba por prejudicá-las em suas carreiras. São pequenas mas desagradáveis atitudes que atrapalham muita gente e que acabam por desqualificar bons funcionários. Não basta ter conhecimentos técnicos ou gerenciais, é necessário APRENDER A TRABALHAR.

Raramente se ensina para alguém como trabalhar e isto independe da atividade de cada um. Vale para qualquer profissão. Vejamos alguns hábitos muito ruins e freqüentes em nossos profissionais:

NÃO ANOTAR: em alguns cursos, interrompo a aula e digo para minha platéia, que não toma nota de nada: "Vocês não estão assistindo a um show. Isto é um treinamento e quanto mais vocês anotarem, mais vocês aprenderão. Não adianta ficar de braços cruzados apenas me ouvindo".

NÃO UTILIZAR AGENDA: fico muito desapontado quando peço algo para uma pessoa ou quando marco uma reunião e ela não toma nota na agenda. Este mau hábito demonstra pouco caso com o compromisso assumido e aumenta a probabilidade do esquecimento.

NÃO OUVIR: hábito deplorável, muito comum em diretores e presidentes. Quando você fala mais do que ouve, você pára de aprender e fica obsoleto. Ouvir o que outros falam é uma atitude que demonstra inteligência e respeito.

NÃO DAR RETORNO: se um profissional não pode atender ao telefone ou responder imediatamente um e-mail, deve fazê-lo o mais rápido possível, preferencialmente no mesmo dia. Conheço pessoas que jamais dão retorno. Você tem que ligar uma segunda vez.

NÃO SER PONTUAL: péssimo hábito, identificador de absoluta falta de respeito. Há pessoas que SEMPRE se atrasam. Observe a cara ridícula desta gente quando entra em uma reunião ou em um curso e atrapalha a todos!

NÃO TER O MÍNIMO DE ETIQUETA: manifestar PRECONCEITOS, RACISMOS, atender o celular(TELEMÓVEL) no meio de um curso, manter conversas paralelas em uma reunião.

NÃO LER NEM ESTUDAR: profissionais que não sabem pesquisar nem ler nem estudar não são profissionais. São amadores que devem ser imediatamente descartados. Uma empresa não progride com gente ignorante trabalhando em sua equipe.

SER DEFINITIVO DEMAIS: é a característica do burro por convicção. Ele tem opiniões formadas sobre todos os assuntos e jamais se permite análise crítica. Como "sabe tudo", não aprende nada e permanece mergulhado em uma ignorância profunda.

NÃO PERDER A PIADA: são aqueles caras engraçados que fazem todo mundo rir. Um circo de segunda classe talvez fosse o lugar mais adequado para esta gente. Ter bom humor é fundamental, mas estar sempre rindo e contando piadas (especialmente se for para debochar dos colegas ou da própria empresa) é característica de alguma patologia que mereceria ser investigada por um psiquiatra.

NÃO SE PREPARAR PARA UMA REUNIÃO: são profissionais que vão para reuniões e para cursos "de mãos abanando", sem qualquer tipo de preparo. Atitude deplorável, que prejudica a produtividade das atividades e atrapalha o grupo.

PROCRASTINAR: o popular "empurrar com a barriga". São os preguiçosos que sempre deixam algo para amanhã. Não fazem nada rápido e não tem senso de urgência.

SER ADEPTO DE FOFOCAS: expor a própria vida privada e a dos outros. A fofoca, embora possa parecer inofensiva, tem efeitos muito nocivos na produtividade e no ambiente de trabalho.

NÃO TER A VIDA FINANCEIRA ORGANIZADA: aquela velha máxima de deixar os problemas pessoais "atrás da porta" quando se entra no trabalho não funciona. Quem tem a vida financeira e pessoal desorganizada é um profissional de segunda linha, que frequentemente perde o foco e a capacidade de concentração no trabalho.

NÃO CUIDAR DA SAÚDE: noitadas, excesso de peso e falta de preparo físico não prejudicam apenas atletas, prejudicam qualquer profissional. Em um corpo cansado ou doente não existe lugar para o aprendizado e para a produção de boas atividades. Simples assim!

NÃO CUMPRIR COMPROMISSOS: se você precisa entregar um trabalho em uma data definida, você deve entregar, nada menos do que isto. Não cumprir prazos é fatal para um profissional. Não tem tempo? Não gosto e não quero ouvir esta desculpa "furada". Se não há tempo durante o horário normal, faça de madrugada, mas faça! Ensinar a trabalhar! Talvez seja a peça que está faltando no currículo das escolas e dos MBAs, no treinamento das empresas e nas conversas entre pais e filhos.

Fonte:

Paulo Ricardo Mubarack, consultor de gestão, qualidade, administração de pessoas, RH, ISO9001 e autor do livro "Empresas Nuas"

e-maiL:mubarack@terra.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quem quer faz. Quem não quer arruma uma desculpa!

Recebi por e-mail e partilho.
Não me lembro onde li essa frase, mas passei a adotá-la em meu MSN e repetidas vezes “twitto” a mesma. Ela é muito verdadeira, direta e sincera. E por conseqüência acaba sendo dura para algumas pessoas também.
As empresas estão abarrotadas de pessoas que vivem dando desculpas do porque não conseguiram fazer as coisas. Nós sempre temos na ponta da língua um motivo chave que fez a gente não realizar aquela atividade. E na lista das milhares de desculpas possíveis a que tem sido mais freqüente é “não tive tempo”. Concorda?
Tirando as coisas que estão totalmente fora de nossa linha de controle ou atuação, as outras simplesmente não foram priorizadas ou escolhidas. Você não leu aquele livro porque teve preguiça. Você não retornou aquela ligação porque o cliente era chato. Você não concluiu seu dia porque colocou um monte de outras coisas na frente. Você não foi à academia porque estava com moleza naquele dia. Você não termina de escrever seu livro porque precisa revisar ainda mais. E assim a vida passa.
Se o pedido ou a atividade for por e-mail ainda mais fácil de recusar ou de empurrar para outra pessoa, afinal, o e-mail virou o grande “tirador da reta” corporativa que o homem inventou.

Para a maioria das pessoas, não é que está faltando tempo, o problema é que está sobrando desculpas. Quando a gente quer algo de verdade, quando a vontade ou a necessidade é maior do que tudo, a gente vai lá e faz. Que atire a primeira pedra quem nunca deu uma boa desculpa para alguém ou faltou na aula para ver o namorado(a). No começo do namoro é assim, depois de alguns anos, faltou tempo para comprar o presente de namoro (ou vira coisa de data comercial).
Eu ensino as pessoas a administrarem seu tempo e empresas a terem menos urgências. Mas isso não é uma tarefa fácil para a grande maioria. Eu ensino a planejar, a priorizar, a fazer com que a pessoa coloque suas atividades no Neotriad e fique com ele aberto o tempo todo para gerenciar o dia. Parece super simples, mas não é. Eu não tenho que vencer o vilão do tempo, eu tenho que vencer o vilão da zona de conforto. Aquele modus-operandi que todos nós temos, que é criado pela forma como nossos pensamentos são processados em nosso cérebro.

Esse modelo mental é que gera nossa preguiça, nossas desculpas, nossa falta de tempo e realizações. Como vencê-lo? Primeiro é se conscientizar de que você está lutando contra algumas décadas de um modelo antigo pré-estabelecido, contra apenas alguns dias de um novo modelo. Isso requer duas coisas: a primeira é persistência constante, ou seja, todo o dia se forçar a fazer um pouco desse novo modelo que você quer implantar. E o segundo, é achar um motivo forte que te motive a manter esse ritmo.
Por que você quer mais tempo? Quando essa pergunta estiver respondida de forma que realmente toque todas as partes do seu cérebro, da sua alma, do seu coração e do seu ser, pode ter certeza que você achou a forma de vencer seu velho modelo.
Quem quer fazer algo que realmente valha muito a pena, e achar um motivo para isso, vai acontecer, vai fazer. Caso contrário, você vai achar um excelente desculpa para deixar para depois.

Christian Barbosa
Acesse o www.maistempo.com.br e discuta com outras pessoas como começar a fazer.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

DICAS SOBRE ENTREVISTA DE EMPREGO

Adorei esta tirinha(banda desenhada em Portugal), retirei do blog "Comporte-Se"

Recebo sempre pedidos de leitores do blog, ex-alunos, amigos e familiares sobre dicas do que se deve falar ou não numa entrevista de emprego.
Existe algo que não podemos falar jamais? Tem algum "pulo do gato" para ser bem sucedido numa entrevista de emprego? O que eu devo dizer a quem estiver me entrevistando?

Se você conseguiu despertar o interesse com seu currículo, já tem um ponto ao seu favor.
Mas lembre-se que muitos candidatos capricham no acabamento do currículo e na colocação das informações, mas na hora da entrevista não conseguem passar as informações necessárias, seja pelo nervosismo ou pela ansiedade típicas do momento da entrevista. Respire fundo e dê uma lida nessa dicas antes de sair para sua próxima entrevista de emprego.

Controle ao máximo sua ansiedade
Sabemos que não é fácil, principalmente se a pessoa está fora do mercado há muito tempo, mas é possível.Como?
Faça exercícios de relaxamento, treine na frente do espelho o que vai falar sobre sua trajetória profissional, estude seu currículo. Não vá para a entrevista despreparado e desesperado. É só uma entrevista.

Ouça atentamente o entrevistador
Muitas vezes o candidato fala sem parar. Reflita antes de responder, não tenha medo de perguntar novamente caso não entenda o que foi perguntado.

- Seja você mesmo!
Em minha prática na área de recursos humanos entrevistando candidatos para cargos diversos, vi muitas pessoas tentando ser alguém diferente do que elas são. Se é uma pessoa mais tímida ou introvertida não queira parecer ser falante de uma hora para outra.

- Não minta jamais!
Inúmeros candidatos mentem, para parecer que têm feitos enormes em suas carreiras, mas como diz o ditado "mentiras tem pernas curtas". Ao fazer uma pergunta ou aprofundar em determinado assunto, o candidato desmorona se estiver mentindo. Não caia nesse jogo. O bom selecionador vai conseguir perceber se o candidato não for verdadeiro e irá desmascará-lo. Com isso o candidato estará eliminado do processo sumariamente.

- Não fale mal da empresa em que trabalhou ou trabalha!
Não deixe seu lado emocional tomar conta neste momento, fale os motivos pelos quais quer sair da empresa, sem trazer emoção, raiva ou rancor. Seja racional.
Não concordo com quem diz que se deve dizer que a melhor empresa do mundo é a que se está agora, pois pode não ser, afinal você quer sair dela.

- Fale sobre o que busca verdadeiramente num novo emprego
Suas aspirações, projetos e saiba o que a empresa pode oferecer. Muitas vezes o candidato está buscando algo que a empresa em questão não pode oferecer. Por isso o momento da entrevista é uma avaliação para ambas as partes.
Se a empresa não tem a ver com os seus princípios e projeto de vida, por melhor que seja o salário oferecido, você não será feliz lá.
Lembre-se que às vezes vale mais trabalhar em um lugar onde o salário não seja tão atractivo, mas a pessoa ganhe em qualidade de vida ou em benefícios indiretos, do que ter um salário alto e não poder usufruir do mesmo, pois precisa ficar sempre depois do horário, trabalhar aos finais de semana e feriados.

- Tenha uma atitude positiva sempre
Independente de ser contratado ou não para aquela vaga.
Lembro-me de um caso onde um candidato estava muito mais qualificado do que a vaga que eu tinha em aberto. Após entrevistá-lo encaminhamos para outra empresa, falamos com amigas consultoras de RH, tudo pela atitude do candidato. É muito bom saber que podemos ajudar alguém.

Salário e benefícios são assuntos "tabu" proibidos de perguntar?
NÃO. Se o entrevistador tiver a informação ele irá falar neste primeiro momento. O que acontece é que muitas vezes isto ainda não está fechado com a empresa. Se for perguntado diga sua pretensão ou se está aberto à negociações, mas não deixe isso virar o foco da sua entrevista. Geralmente é o último assunto a ser abordado. Não deixe de perguntar, afinal você também está analisando a vaga e se vale a pena continuar a participar do processo selectivo.

BOA SORTE!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIA DO SILÊNCIO


Num mundo tão turbulento, barulhento, onde as pessoas vivem muitas vezes no piloto automático, a Drª Angela Escada Psicóloga, Formadora, Educadora, ser humano lindo e grande amiga aqui em Portugal estará celebrando o Dia do Silêncio.
É a oportunidade de nos escutarmos, de refletirmos onde estamos, e para onde vamos.

Segue o convite.


Por: Angela Escada.

Olá, no dia 7 de Maio é o dia do silêncio.
Silêncio exterior para ouvir a voz interior.
Estarei das 9hs da manhã até as 9hs da noite, recebendo as pessoas que desejem ter um momento especial para o seu silêncio.
O convite é extensivo a todas as pessoas de qualquer idade, raça, nacionalidade e localidade geográfica.
Como vai funcionar?
Seleccionei algumas técnicas e vamos desfrutar delas ao longo do dia.
Você pode vir a hora que lhe for mais conveniente. Se já estivermos a fazer uma técnica, peço que aguarde um pouco para se integrar na próxima técnica.
Se desejar vir de manhã e voltar no final do dia, venha!!! Quanto mais silêncio… melhor!
Estarei disponível a partir da 9hs e as pessoas não precisam confirmar a presença por email porque consegui um espaço bem grande e por isto não há limitação de nº de pessoas. Temos 300m2 para o nosso silencio.
Peço apenas que tragam almofada ou manta para estar mais confortável.

A morada é na Rua Nova das Icas, 42 – r/c, Leça da Palmeira, é o mesmo prédio onde tenho o consultório, porém nesse dia ficaremos no R/C.
Farei uma breve pausa de 10min as 11.50hs outra pausa de 20min as 14.30hs, outra pausa de 10min as 17.15hs.
Usando o conceito do filme “favores em cadeia”, informe e convide os seus familiares, os amigos, os colegas de trabalho, os vizinhos, as pessoas que precisam de uma “pausa”.

Qualquer dúvida, angelaescada.blogspot.com

Um abraceijo silencioso, Angela Escada

terça-feira, 4 de maio de 2010

APAIXONADOS POR TRABALHO OU WORKLOVERS


Você gosta do seu trabalho? Gosta mesmo? Muito? É apaixonado pelo que faz? Faz seu trabalho com amor? Sabia que pode ser considerado um WORKLOVER?
O termo worklover surgiu após pesquisas que vêm sendo realizadas desde 1981 na Universidade de Brasília(UNB) sob a coordenação do Professor Wanderley Codo que é coordenador do Departamento de Psicologia Social da UNB. A base do estudo é a relação Trabalho Vs Prazer.

O estudo concluiu que existem pessoas que trabalham porque gostam o que é bem é diferente do WORKAHOLIC. Claro que muitos podem alegar que todos temos que trabalhar, precisamos de dinheiro, pagar nossas contas. O que está se tratando aqui, é algo que vai além do dinheiro, é a satisfação com o que faz. É possível fazer algo que para muitos pode parecer um trabalho horroroso e no entanto a pessoa ser feliz, aceitar sua realidade ou trabalhar para transformá-la, não ficar apenas na reclamação, a vida fica mais leve quando aprendemos a gostar do que fazemos.

O termo workaholic tem origem norte americana e surgiu na década de 90 nos Estados Unidos e vem de alcoólatra (alcoholic) e significa alguém viciado em trabalho.
O workaholic é alguém que trabalha para fugir da sua própria vida e se vicia no trabalho. Se vicia porque outros aspectos de sua vida como família ou relacionamentos pessoais são fontes de angústia. A pessoa viciada em trabalho foge de uma realidade que não deseja enfrentar. Muitas vezes não tem amigos, namorado, ou se os tem não se relaciona de maneira satisfatória.

Para algumas pessoas trabalhar é muito prazeroso e vai muito além do salário. A realização profissional contribui com outros aspectos de sua vida, segundo o Professor Wanderley Codo " Estar satisfeito com o que faz é uma das maneiras essenciais de um ser humano adulto ser saudável, já que o trabalho certamente tem influência sobre a saúde mental".


Em funções altamente repetitivas onde o indivíduo não sabe o porque está fazendo aquele trabalho, a atividade gera sofrimento e angústia.
Me lembro de uma estória que é a maior expressão do que é dar significado ao seu trabalho por mais simples que seja.

Um senhor aproximou-se de uma construção e perguntou a um trabalhador: - O que você está fazendo? – estou colocando um tijolo em cima do outro, respondeu o rapaz. Descontente com a resposta, o senhor perguntou a outro: E você, o que está fazendo? Estou construindo uma parede, respondeu o segundo trabalhador. Ainda insatisfeito, o senhor perguntou a um terceiro operário: - E você o que está fazendo? – Ah, estamos construindo uma catedral, respondeu alegremente.

Para algumas profissões como artistas, professores, vendedores, entre outras, é mais fácil ver significado, pois a pessoa tem consciência do que faz, porque faz, e é mais comum os casos de worklovers, mas nada que impeça alguém de uma outra profissão não tão intelectualizada de ser apaixonada pelo que faz.
Ao escrever este post me lembrei de um caso brasileiro, o gari Renato Sorriso, que sempre aparece nos finais de desfile de Carnaval no Rio de Janeiro. Ele já foi convidado a falar sobre motivação em grandes empresas brasileiras, já participou de comerciais, esteve na Europa e diz com muito sorriso e satisfação, que ama o que faz e é muito feliz com sua profissão, um autêntico WORKLOVER.
E você ama o que faz?

Compare a diferença entre um Worklover e um Workaholic:


Worklover X Workaholic
É apaixonado pelo trabalho
É viciado em trabalho.
Está geralmente satisfeito com o trabalho e sabe lidar melhor com as dificuldades que aparecem.
É motivado por natureza, mas não necessariamente está satisfeito com o trabalho.
Se o trabalho vai mal,busca ajuda e soluções para os problemas.
Se a vida profissional vai mal, sofre e descuida da saúde.
Trabalha muitas horas por dia sem perceber o tempo passar, mas a satisfação se estende à vida pessoal. Tem equilíbrio.
Trabalha muitas horas por dia e abandona a vida pessoal.Piora a situação porque foge dos problemas privados “internando-se” mais horas na empresa.
Se está sobrecarregado, encontra maneiras de priorizar tarefas e abrir espaço na agenda para a vida pessoal.
Se está sobrecarregado, se estressa e tende a se esforçar mais
Sofre menos de stress,garantindo saúde mental e física por mais tempo.
Apresenta mais stress e tem mais chances de sofrer doenças cardiovasculares.
Fontes: Wanderley Codo; psicólogo; Angelo Soares, sociólogo; Rosângela Casseano, psicóloga