Foto Arquivo Pessoal
Chegamos a mais um Dia Mundial do Livro, ainda com celebrações virtuais.
Temos notícias animadoras de que cresceu a venda de livros neste período de isolamento social. Ainda são números tímidos, é fato, pois sabemos que o acesso aos livros ainda não se tornou amplo como deve ser. Por isso, todas as ações que permitam o acesso, o contato e a divulgação dos livros se faz tão necessário nesses tempos.
Sem entrar em questões políticas, pois não é o intuito do blog, mas não tenho como deixar passar este tema, numa data tão relevante. O atual momento político do Brasil, os (des) governantes querem acabar com a isenção de impostos para livros. Total descalabro e desrespeito com toda a população que têm dificuldade em ter acesso aos livros e a educação. Digo não a taxação de livros!
Como Consultora em Biblioterapia, deixo o meu manifesto para que divulguemos os livros e as histórias. Precisamos criar o gosto pela leitura e fazer dela parte da vida de todo cidadão. Não gosto do termo leitura como hábito, mas sim como prazer. Talvez por trabalhar com pessoas que dizem ter "perdido o gosto de ler".
Isto pode ter ocorrido lá atrás, muito provavelmente durante aulas enfadonhas de literatura ou em leituras obrigatórias. Onde era necessário interpretar um poema e não sentir a sua beleza, ou nas resenhas que contavam pontos nas notas e não dizer o que aquele livro despertou no leitor (sentimentos, emoções, etc).
Portanto, neste Dia Mundial do Livro, sejamos divulgadores, inspiradores nas outras pessoas para despertarem o gosto pela leitura. Estejamos também abertos a buscar o leitor que habita cada um de nós.
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