domingo, 3 de junho de 2012

Dia do Profissional de Recursos Humanos - 03 de Junho

Hoje dia 03 de Junho, é Dia do Profissional de Recursos Humanos.
O objetivo da área de Recursos Humanos em qualquer empresa deve ser tornar as relações humanas mais humanas (estranho isso, mas é verdade). Todos sabemos que uma empresa tem objetivos diversos, como aumentar seus  lucros, crescer e mais inúmeros outros objetivos. 
Gostar genuinamente de trabalhar com pessoas é algo que deve distinguir quem trabalha na Área de RH. É comum os funcionários recorrerem a área de RH com dúvidas, problemas de toda ordem na empresa(com o chefe, com colegas, etc) ou problemas pessoais(familiares doentes, morte) e esse profissional de RH deve estar preparado para acolher, conversar e esclarecer. O que muitas vezes não fica claro para ninguém é que os funcionários do RH também são funcionários da empresa e que se ocorre uma mudança por exemplo, uma fusão e se tiverem cortes(demissões) a "culpa ou responsabilidade" não é da área de RH, não foram eles quem decidiram por isso,  afinal é uma mudança na empresa. Muitas vezes quem sai da empresa não compreende, acha que quem está a fazer isso é a equipe do RH, o que não é verdade.Trabalhar com a diversidade de pessoas dentro da empresa, faz com que aprendamos a lidar melhor connosco e com as outras pessoas. Sou feliz e grata por ter a oportunidade de atuar nesta área, mesmo hoje não estando diretamente ligada a apenas uma  empresa. Quantas experiências marcantes tive e tenho a oportunidade de presenciar.
À todos os colegas de profissão, meus Parabéns!
Recomendo a leitura do código de Ética da Nova Administração de RH, para pensarmos se já adotamos essas práticas.
Idalberto Chiavenato autor de diversos livros da área de Gestão e Gestão de Pessoas, traçou os 10 mandamentos da Gestão de Pessoas - Um código de Ética da nova Administração de RH e que se compõe dos seguintes imperativos morais:
1. Dignificar o ser humano: Não mais administrar as pessoas - como se elas fossem simples recursos empresariais, ou seja, sujeitos passivos e inertes de nossa administração - mas acima de tudo, administrar conjuntamente com as pessoas - como se elas fossem os sujeitos ativos, ou seja, companheiros da atividade empresarial, colaboradores do negócio, fornecedores de inteligência e de conhecimento que tomam decisões a respeito dos demais recursos físicos e materiais, e mais do que isso, dotados de espírito empreendedor e inovador. Pessoas como pessoas e não mais como meros recursos da empresa. Gente como gente e não como commodity que se pode descartar a cada momento.


2. Tornar estratégica a ARH: Transformar a ARH de uma tradicional área operacional de prestação de serviços internos e basicamente burocratizada em uma área estratégica de consultoria interna e de direcionamento de metas. De uma área segregada e preocupada em fazer, executar e controlar para uma área orientada para dinamizar os negócios da organização e direcionada para dar rumos, orientar e impulsionar as pessoas em todos os seus níveis e áreas de atuação. Ensinar a pescar e não apenas fornecer o peixe. Indicar caminhos e não simplesmente executar tarefas cotidianas.


3. Compartilhar a administração com os gerentes e suas equipes: Descentralizar, delegar e desmonopolizar a área de ARH - até então uma área fechada, lacrada e introspectiva - transferindo as decisões e ações de RH para os gerentes e transformando-os em gestores de pessoas e de equipes. Fazer da ARH uma responsabilidade de linha e uma função de staff.


4. Mudar e inovar incessantemente: Transformar a ARH no carro chefe das mudanças e da inovação dentro das empresas, através da renovação cultural e da transformação da mentalidade que reina na organização. Não mais trabalhar para manter inalterado o statu quo, mas criar todas as condições culturais para a melhoria contínua da organização e das pessoas que nelas trabalham.


5. Dignificar e elevar o trabalho: Dar prioridade ao foco fundamental na cultura participativa e democrática, com o incentivo e desenvolvimento de equipes autônomas e auto-geridas. Substituir a obediência cega às regras e regulamentos pela participação e colaboração espontânea. Substituir as penalidades e medidas de ação disciplinar pela cooperação e negociação consensual. Incentivar e estimular, nunca mais coibir e controlar.


6. Promover a felicidade e buscar a satisfação: Desenvolver a utilização de mecanismos e técnicas de motivação, a participação e o senso de pertencer, a ênfase em metas e resultados e a melhoria da qualidade de vida dentro da organização através da elevação do clima organizacional e da plena satisfação no trabalho. Transformar a empresa em um excelente lugar para trabalhar.


7. Respeitar a individualidade de cada pessoa e sua realização pessoal: Adequar continuamente as práticas de RH - até então homogêneas, fixas, estereotipadas, genéricas e padronizadas - às diferenças individuais das pessoas através da flexibilização da atividade, capacitação, remuneração, benefícios, horários, carreiras, etc. Promover as diferenças individuais, incentivar a diversidade e permitir que cada pessoa se realize dentro de suas próprias características de personalidade, fazendo da organização o meio mais adequado para que isto possa acontecer.


8. Enriquecer continuamente o capital humano: Enfatizar continuamente a criação e agregação de valor através do desenvolvimento das pessoas, da gestão do conhecimento e do capital intelectual. Fazer com que a organização e as pessoas que nelas trabalham tenham um valor intelectual e financeiro cada vez mais elevado a cada dia que passa. Fazer disso a missão da área: gerar e agregar riqueza material e intelectual às pessoas, à organização e a todos os parceiros envolvidos no negócio.


9. Preparar o futuro e criar o destino: Enfatizar a contínua e ininterrupta preparação da empresa e das pessoas para o futuro, criando o destino e as condições de competitividade necessárias para a atuação em um mundo de negócios globalizado, competitivo, dinâmico e mutável. Desenvolver uma atitude sistemática de inconformismo com as conquistas já alcançadas. Fazer disso a visão da área: visualizar o que virá e o que será e proporcionar os meios e condições de crescimento e desenvolvimento.


10. Focalizar o essencial e buscar sinergia: Promover a concentração no core business da área, isto é, naquilo que lhe é essencial - lidar com pessoas - através de uma nova organização do trabalho mais simples, enxuta e flexível e baseada em equipes e em processos e não mais fundamentada na tradicional departamentalização funcional. Isto significa juntar e integrar e não mais separar, fragmentar e dividir o trabalho. Passar do trabalho isolado e solitário para o trabalho conjunto e solidário. Mais do que tudo, integrar os esforços humanos para expandir e multiplicar resultados que com certeza também deverão ser compartilhados entre todos os parceiros do negócio.
Autora Sheila Aparecida Gonçalves Siqueira

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