O filme parece apenas uma comédia romântica, mas não é. Aborda algo extremamente comum nos dias atuais, a compra de uma empresa por uma multinacional gigante.
Imagine o que pode acontecer num processo como esse.
É interessante observar a forma como as pessoas são demitidas ou "liberadas" (termo usado no filme) que segundo o "gerente" não é tão forte e não choca quem está sendo dispensado. Particularmente não concordo e não conhecia este termo em rh. Achei uma piada corporativa de péssimo gosto, mas dá boas reflexões.
Outro ponto para o filme e que é muito comum nos processos semelhantes de fusões e aquisições e que geralmente não são bem conduzidos. A falta de comunicação, o pânico de ser "o próximo da lista", as pessoas pensando e dizendo mil coisas, a famosa "rádio corredor" tomando conta de todo mundo.
Eu fiquei me perguntando onde estaria o setor de RH no filme???
Outros aspectos verdadeiros que o filme traz à tona como a solidão do gestor, a falta de amigos, de ter uma família, o fim do casamento, o trabalho como tábua de salvação para uma vida sem nenhum sentido. Enfim, o filme traz tantos aspectos interessantes que escreveria horas sobre ele, creio que dá uma tese.
Claro que é um filme hollywoodiano, não me culpem, mas penso que tem inúmeros pontos para serem pensados por quem está atuando em RH, neste mundo globalizado, com tantas fusões e aquisições acontecendo diariamente, sem que tenhamos controle algum.
Bem não quero falar muito mais para não estragar.
Ah! A trilha sonora é de primeira linha.
Recomendo.
2 comentários:
Amiga, vou pegar agora na locadora.
Depois comentamos.
Mil beijos, Paula
Haja eufemismo... Liberado chocar menos que demitido...E pensar que tanta gente de RH "compra" estas ideias...
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